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Amazonas

Jornal Nacional, da Globo, mostra superlotação em UTIs da rede estadual de saúde

Os Hospitais e Pronto-Socorros 28 de Agosto, na zona centro-sul da capital do Amazonas, e Delphina Aziz, na zona norte, estão com ocupação de 83% e 98%, respectivamente, nos leitos das Unidades de Terapia Intensiva.

As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) dos hospitais públicos de Manaus voltaram a ficar superlotadas. Em matéria veiculada, nesta segunda-feira (26) à noite, o Jornal Nacional, da Rede Globo, revelou que duas grandes unidades hospitalares da capital do Amazonas, o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na zona centro-sul da cidade, e o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, na zona norte, apresentam ocupação de 83% e 98% dos leitos de UTI, respectivamente.

O HPS Delphina Aziz, inclusive, é o hospital de referência do governo do Estado para o tratamento de pacientes com Covid-19. Ainda conforme o noticiário da TV Globo, uma unidade de retaguarda, em Manaus, para os infectados com o novo coronavírus já chegou ao limite e está com 100% dos leitos de UTI ocupados.

O presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Vianna, alertou que a superlotação no HPS 28 de Agosto coloca em risco os pacientes, diante de uma possível contaminação por Covid-19.

“Os pacientes que vão para lá com suspeita, não conseguem ter o diagnóstico com a rapidez que deveria ter. E, com isso, as pessoas que estão circulando lá têm chance de se contaminar, sim”, afirmou Vianna.

De acordo com o Jornal Nacional, o governo do Amazonas declarou que começou, nesta segunda-feira (26), um plano de contingência para aumentar o número de leitos para Covid-19. Segundo o Estado, dos meses de novembro a junho é comum o aumento de casos de síndromes respiratórias no Amazonas e, com a Covid-19, a situação fica ainda mais grave.

“Com o Covid-19, nós esperamos que esse problema cresça, que ele se agrave. Então, nós estamos executando esse plano de ação. Os respiradores chegam para ampliação de leitos de UTI no Delphina Aziz. Nós estamos com uma quantidade de internação alta e principalmente com pacientes internados com longa duração”, explicou o secretário de Saúde Marcellus Campêlo.

E segundo o epidemiologista Jesem Orellana, Manaus já vive a segunda onda da pandemia: “Esse início da segunda onda vem lá de trás, da segunda quinzena mais ou menos, de agosto de 2020, e evolui ao ponto de chegarmos a esse crescimento estarrecedor da média móvel, de aproximadamente 140% na incidência ou de casos novos de Covid. Então, não é isolado”, explicou ao Jornal Nacional.

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