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Amazonas

Imóveis residenciais em Manaus acumulam aumento de valor acima da média nacional no primeiro semestre, aponta Índice FipeZAP+

O Índice FipeZAP+ acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras

Imóveis residenciais tem desconto na cota única. (Foto: Semcom)

O valor dos imóveis residenciais em Manaus teve alta de 3,27% no primeiro semestre de 2023, acima da média nacional, de 2,54%, e acumula aumento de 12,33% nos últimos 12meses, mesmo após uma queda de 0,21% em junho e 0,70% em maio , de acordo com o Índice FipeZAP+ (fipezap-202306-residencial-venda), que acompanha o comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras.

O preço médio do metro quadrado (m2) dos imóveis residenciais em Manaus ficou em R$ 6.038 em junho. O preço médio ponderado no País ficou em R$ 8.515.

Em 12 meses, o Índice FipeZAP+ teve alta de 5,72. O índice registrou alta de 0,51% em junho de 2023, acelerando em relação ao mês anterior (+0,46%). Em particular, o resultado foi impulsionado pelo incremento nos preços de venda de imóveis de um dormitório (+0,68%), contrastando com a alta mais modesta entre unidades dotadas de quatro ou mais dormitórios (+0,37%).

Comparativamente, o IGP-M/FGV exibiu uma deflação mensal de 1,93%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE (dada pelo IPCA-15/IBGE de junho) indicou uma alta discreta nos preços ao consumidor no período (+0,04%).

Em termos de difusão, a alta nos preços abrangeu 48 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ de Venda Residencial, incluindo 13 das 16 capitais que compõem essa lista: Maceió (+1,60%); Campo Grande (+1,49%); Fortaleza (+1,05%); Florianópolis (+1,04%); Goiânia (+1,00%); Belo Horizonte (+0,90%); Curitiba (+0,83%); Salvador (+0,66%); Recife (+0,64%); São Paulo (+0,47%); Brasília (+0,45%); Porto Alegre (+0,34%); e Rio de Janeiro (+0,10%).

Além disso, os resultados de junho incluíram a estabilidade nos preços em Vitória (ES) e recuos em Manaus (-0,21%) e João Pessoa (-0,07%)

O aumento apurado pelo índice nos preços de venda de imóveis residenciais ao final do primeiro semestre foi compartilhado por 45 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ de Venda Residencial, incluindo 14 das 16 capitais já mencionadas: Maceió (+8,53%); Goiânia (+7,06%); Campo Grande (+6,77%); Florianópolis (+6,30%); João Pessoa (+5,16%); Salvador (+4,54%); Belo Horizonte (+4,36%); Fortaleza (+3,58%); Recife (+3,55%); Manaus (+3,27%); Curitiba (+2,80%); São Paulo (+2,44%); Rio de Janeiro (+0,81%); e Porto Alegre (+0,31%). Em Vitória (ES) e Brasília (DF), por outro lado, os preços de venda dos imóveis do segmento residencial encerraram o período com quedas de 2,10% e 0,23%, respectivamente.

Na análise dos últimos 12 meses, o Índice FipeZAP+ registrou um avanço nominal de 5,72% nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2023, superando assim as variações acumuladas pelo IGP-M/FGV (-6,86%) e pelo IPCA/IBGE (+3,29%) no mesmo horizonte temporal.

A valorização também foi maior, neste caso, em imóveis residenciais com apenas um dormitório (+7,54%), contrastando com a alta menos expressiva em unidades com quatro ou mais dormitórios (+4,03%). Individualmente, 49 das 50 cidades monitoradas registraram aumentos em suas respectivas localidades, incluindo todas as 16 capitais incluídas no cálculo: Maceió (+17,53%); Goiânia (+16,18%); Campo Grande (+14,78%); Manaus (+12,33%); Florianópolis (+12,23%); Recife (+9,81%); Vitória (+9,74%); Curitiba (+9,04%); Belo Horizonte (+8,56%); João Pessoa (+8,53%); Fortaleza (+7,26%); Salvador (+6,44%); São Paulo (+5,12%); Porto Alegre (+2,17%); Rio de Janeiro (+1,65%); e Brasília (+1,05%).

Com base na amostra de anúncios de imóveis residenciais para venda em junho de 2023, o preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 8.515/m2. Imóveis com um dormitório se destacaram pelo preço médio de venda mais relativamente elevado (R$ 10.031), contrastando com o menor valor entre unidades com dois dormitórios (R$ 7.670).

Entre as 16 capitais monitoradas, Vitória (ES) apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra mensal (R$ 10.458/m2), sendo seguida por São Paulo (R$ 10.446/m2), Florianópolis (R$ 10.211/m2), Rio de Janeiro (R$ 9.929/m2), Curitiba (R$ 8.785/m2) e Brasília (R$ 8.767/m2).

Comparativamente, entre as capitais com menor preço médio de venda na amostra, é possível destacar: Campo Grande (R$ 5.579/m2), João Pessoa (R$ 5.681/m2), Salvador (R$ 5.786/m2), Manaus (R$ 6.038/m2) e Porto Alegre (R$ 6.559/m2).

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