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Amazonas

Imagem nas redes sociais denuncia suspensão das refeições de servidores e acompanhantes em hospital do governo do Amazonas

Aviso atribuído à empresa JS Refeições informa que não haverá almoço e jantar para servidores e acompanhantes, “a partir de amanhã”, no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, por “falta de insumos”.

A imagem de um aviso atribuído à empresa JS Refeições, informando que não haverá almoço e jantar para servidores e acompanhantes, “a partir de amanhã”, no Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, um dos maiores da rede pública estadual do Amazonas, circulou em grupos de WathsApp, desde a noite de quinta-feira (10/11).

A denúncia foi feita por Denilson Vilar, que se apresenta como líder do Movimento Social Todos pela Saúde e funcionário do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Manaus.

Ele também  compartilhou um áudio em que apela ao governador do Amazonas, Wilson Lima (UB) e aos parlamentares, para que tomem providências contra a situação de “caos”, na saúde pública do Estado.

“Governador Wilson Lima, pelo amor que você tem à sua vida e à vidas dos seus familiares, toda a sua riqueza, tudo que vocês está arrecadando como governador do Estado do Amazonas, nada vai livrar um familiar seu de precisar da saúde pública. Se não for no Estado do Amazonas, aonde quer que seja”, diz.

Ele diz, ainda, que não existe “um cidadão brasileiro que um dia não venha a precisar de um Samu, de um enfermeiro ou profissional de saúde”.

“É um absurdo, senhor governador, o que está acontecendo com a saúde pública no Estado do Amazonas. Um trabalhador, maqueiro, serviço gerais, administrativo, entre outros, médico, que estudou a vida inteira para realizar um sonho, passando de três meses sem receber, cinco meses sem receber e, se não fosse o suficiente, agora sem ter o que comer, senhor governador”, denuncia.

E acrescenta: “Quando é que nós vamos ser prioridade no seu governo, senhor governador. Pelo amor de Deus! São maqueiros, pessoas que ganham um salário mínimo, pessoas humildes, que precisam ter o que comer, que precisam dar o que comer a seus familiares”.

Ele diz que a placa informando o corte nas refeições foi afixada no refeitório do Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio. “Agora o profissional não tem direito a comer, senhor governador, porque está faltando insumos para alimentação dos profissionais. Profissionais esses que estão há nove meses sem receber, três meses sem receber”.

O áudio também cobra e critica os parlamentares do Amazonas: “E você, senhor deputado, quando é que vai tomar vergonha na cara e fiscalizar a saúde pública no Estado do Amazonas, tirar o povo desse caos que está vivendo na saúde pública? Quando é que vão acabar com essa pouca vergonha?”

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