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Amazonas

IBGE: rendimento médio mensal domiciliar no Amazonas foi o menor dos últimos dez anos

De acordo com o IBGE, em 2021, o percentual de domicílios que receberam rendimento do Programa Bolsa Família foi de 17,4%

O rendimento médio mensal domiciliar por pessoa no Amazonas caiu 31% nos últimos dez anos, de R$ 2.162 em 2012 para R$ 1.643 em 2021, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10/06). Esse é o menor valor da série histórica, iniciada em 2012. A queda foi de 9% 2020 e 2021, os dois primeiros anos da pandemia.


No ano passado, a renda média no Amazonas, de R$ 1.643 foi de apenas 70% da média nacional, de R$ 2.265. No Norte, a renda média da metade mais vulnerável foi de R$ 281 mensais em 2021, R$ 9,37 diários, 19,9% a menos que no ano anterior.

De acordo com o IBGE, em 2021, o percentual de domicílios que receberam rendimento do Programa Bolsa Família foi de 17,4%

Apesar de disseminada entre as classes sociais, a queda na renda no País foi maior entre as pessoas com menor rendimento. A pesquisa mostra que, entre os 5% de menor renda (R$ 39), o recuo foi de 33,9%. Entre os de 5% a 10% (R$ 148) caiu 31,8%. Já entre o 1% com maior renda (R$ 15.940) caiu 6,4%.

O percentual de pessoas com algum rendimento, de qualquer tipo, na população também chegou ao menor da série, indo de 61% para 59,8%.


Todas as regiões registraram redução, com destaque para o Norte, onde esse percentual chegou a 53%. Nordeste também é destaque negativo, com 56,3%. A maior estimativa é do Sul (64,8%), que mantém a liderança desde o início da série.

No Norte, a renda média da metade mais vulnerável foi de R$ 281 mensais em 2021, R$ 9,37 diários, 19,9% a menos que no ano anterior.

Desigualdade

A pesquisa também mostra um aumento da desigualdade em 2021, após queda no indicador em 2020 e estabilidade em 2019. Esse movimento é medido pelo índice de Gini, que retomou o patamar de dois anos antes (0,544). Quanto maior o Gini, maior a desigualdade. Em 2020 e 2019, o índice era de 0,524 e 0,544, respectivamente.

Todas as regiões tiveram piora nesse número entre 2020 e 2021, com destaque negativo para Norte e no Nordeste. A Região Nordeste se manteve com o maior índice de Gini em 2021 (0,556), enquanto a Região Sul apresentou o menor (0,462), diz o instituto.

Renda média cai no Amazonas nos dois primeiros anos da pandemia, diz pesquisa do IBGE

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