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Amazonas

Sem acordo assinado, trabalhadores de educação no Amazonas voltam às aulas em ‘estado de greve’

Uma audiência de conciliação foi realizada no Tribunal de Justiça do Estado (TJAM), mas as partes não chegaram a assinar um acordo.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam) informou, nesta segunda-feira (05/06), que segue em impasse sobre o reajuste salarial da categoria, mesmo após o fim da greve, na semana passada. O Sinteam acrescentou que, na próxima semana, haverá uma segunda audiência para tratar especificamente sobre o percentual de reajuste dos salários.

“A desembargadora foi muito solícita à pauta dos trabalhadores. Apresentamos a ela a ata da assembleia que aceitou o percentual de 15,19%, na sexta-feira passada, e o representante do Governo ficou de levar o pleito e trazer a resposta no próximo encontro”, afirmou Ana Cristina Rodrigues, presidente do sindicato.

Uma audiência de conciliação foi realizada no Tribunal de Justiça do Estado (TJAM), mas as partes não chegaram a assinar um acordo oficial sobre o valor a ser reajustado. Uma nova reunião de negociação será marcada.

Na última sexta-feira os trabalhadores em educação da rede estadual do Amazonas aceitaram uma contraproposta do governo, de reajuste salaria de 15,19%, para retornarem às salas de aula nesta segunda, mas mantiveram o “estado de greve”.

Segundo o Sinteam, não houve acordo sobre o percentual de reajuste salarial de 15,19% com o Governo na audiência, mediada pela desembargadora Joana dos Santos Meirelles, Joana Meirelles, que fez um apelo ao Procurador do Estado para que o governo abonasse as faltas e que o sindicato se abstenha de realizar qualquer agenda até a próxima reunião, o que foi acatado pela presidente do Sinteam.

“A desembargadora foi muito solícita à pauta dos trabalhadores. Apresentamos a ela a ata da assembleia que aceitou o percentual de 15,19%, na sexta-feira passada, e o representante do Governo ficou de levar o pleito e trazer a resposta no próximo encontro”, informou a presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues.

Ainda de acordo com Ana Rodrigues, ficou acertado na reunião que os pontos mais urgentes serão resolvidos com celeridade, como o desconto nos contracheques dos professores: “Permanecemos em estado de greve, aguardando a nova audiência”.

O Governo do Amazonas informou que o procurador-geral do estado, Giordano Bruno Costa da Cruz, que participou da audiência, reiterou junto ao Sinteam os anúncios feitos pelo governador Wilson Lima sobre a concessão do aumento aos professores, que passa a valer para o pagamento no final do mês de junho.

“Além disso, a progressão vertical de 2.225 professores, e também encaminhamento dos projetos de lei de imediato à Assembleia Legislativa, que possibilita a concessão de regime complementar aos secretários e coordenadores distritais”, diz a nota do governo.

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