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Amazonas

Fiocruz: Amazonas entra na lista dos estados com tendência alta de ocorrências de SRAG

O aumento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pode estar associado ao avanço do vírus Sars-CoV-2, que provoca a Covid-19.

População adulta está incluída na ocorrência de casos de Srag

O estado do Amazonas, com destaque para a capital, Manaus, aparece na lista das áreas com alta possibilidade de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de acordo com dados da nova edição do Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O possível aumento de casos da síndrome nas populações adultas aparecem em 14 das 27 unidades da federação nas últimas seis semanas. Na edição anterior do levantamento, o cenário estava restrito à população infantil, de zero a 11 anos.

Além do Amazonas, também estão em alerta, de acordo com os pesquisadores, os estado do Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. Nos demais, o cenário é de queda ou estabilidade. Os estados do Sudeste, região mais populosa do país, não estão entre as áreas de crescimento dos números de SRAG.

Na análise por capitais, 11 das 27 apresentaram alta na tendência de longo prazo: Belém, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Rio Branco, São Luís e Vitória. Enquanto isto, Goiânia, Macapá e Palmas apresentaram sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo.

A estimativa é de 4,7 mil casos na semana epidemiológica 17, período que compreende de 24 a 30 de abril, com dados inseridos no sistema até dois de maio.

Desta estimativa, 2,3 mil casos (49%) estariam concentrados em crianças de até quatro anos. Esse grupo etário ainda não recebe imunização contra a Covid-19 no Brasil: a idade mínima para aplicação do imunizante é cinco anos.

De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, a principal suspeita é de que esse crescimento dos casos de SRAG esteja associado ao avanço do vírus Sars-CoV-2, que provoca a Covid-19, por conta de um sutil crescimento da taxa de positividade de casos leves.

No entanto, Gomes aponta também a possibilidade de retorno da Influenza-A, um dos patógenos que causam a gripe.

“Os dados laboratoriais ainda não nos permitem precisar. As próximas atualizações poderão trazer maior clareza. De qualquer forma, é importante que a rede laboratorial esteja atenta à possibilidade de circulação simultânea desses dois vírus respiratórios, testando para ambos sempre que possível para que possamos ter dados adequados para a caracterização de quais desses vírus estão causando essas internações”, afirma Gomes.

A publicação aponta o crescimento da Influenza-A em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul, ao longo das últimas cinco semanas.

A informação é da CNN Brasil.

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