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Amazonas

‘Estelionato’, diz deputado sobre promoção de militares do Amazonas ser paga só em 2022

Deputado Wilker Barreto informou que solicitou da secretaria uma reunião com a cúpula da PMAM em busca de encontrar soluções.

O deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) informou que, em reunião, na manhã desta segunda-feira (29), na sede da Secretaria de Estado da Administração (Sead), ele e um grupo de majores e capitães da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) foram informados pela secretária da pasta, Inês Carolina Simonett, que o pagamento das promoções dos oficiais beneficiados com a progressão na carreira, no mês de fevereiro, vão ser pagos somente em 2022.

Deputado e um grupo de majores e capitães da Polícia Militar reuniram com a secretária Inês Carolina Simonett.

“O que fizeram com os oficiais da PMAM foi um verdadeiro estelionato”, disse Wilker Barreto. Segundo ele, ao saberem da notícia pela secretária, os oficiais lamentaram a decisão do governador Wilson Lima em reeditar o Decreto do dia 16 de fevereiro, que concedia as promoções a 1.300 policiais. Com o decreto reeditado, os PMs continuam com as devidas promoções, mas o “benefício” no contracheque será somente para o próximo ano.

“Viemos cobrar providências sobre os decretos das promoções, e para nossa surpresa o decreto vai ser reeditado com o pagamento somente para o ano que vem. O que fizeram com os oficiais Policiais Militares foi um verdadeiro estelionato”, disse Wilker, que solicitou da secretaria uma reunião com a cúpula da PMAM em busca de encontrar soluções.

Há 30 anos no quadro da PMAM, o major Araújo Maia disse que se sentiu enganado. O militar recebeu a promoção “no papel” para compor o quadro de reserva , mas pensa em retornar à ativa, uma vez que trabalhando não terá a perda de quase 40% do salário.

“É um sentimento de tristeza. Não fomos nem avisados pelo comando da PM. Oficialmente recebemos a notícia que as nossas promoções vão ser pagas só a partir de 2022. Fomos promovidos, e não recebemos. Eu perdi de 30% a 40% do meu salário, porque não ganho mais as gratificações. É o caso de até pensar em retornar”, afirmou o major.