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Amazonas

Entidades de policiais civis apontam falhas do governo do AM em ataque a viatura em frente a fórum

Sinpol disse que as armas são velhas e cobra fuzis para todos os policias; já a Fepolnorte critica o efetivo policial

No atentado, dois infratores morreram; policiais civis saíram apenas com pequenas escoriações pelo corpo

O Sindicato dos Policiais Civis do Amazonas (Sinpol) e a Federação dos Policiais da Região Norte (Fepolnorte) se manifestaram em notas sobre o atentado ocorrido no último dia 6 contra policiais civis que levavam três infratores para uma audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis. O Sinpol destacou que as armas são antigas, que os policiais não tinham fuzis e que os carros devem ser blindados.

“O Estado necessita readequar o tipo de armamento utilizado pelos policiais civis. As atuais armas devem ser substituídas por pistolas novas e modernas. É necessário adquirir fuzis suficientes para todos os policiais, sobretudo para aqueles que atuam na remoção de presos. Todas as viaturas precisam ser blindadas”, diz o trecho da nota do Sinpol.

Já a Federação dos Policiais acusa erros como o número de policiais menor do que o de detentos no carro – o que mostra a falta de efetivo ainda grave no Amazonas. A Fepolnorte cobrou uma resposta do Governo do Amazonas e que o Executivo não pode ficar omisso ante à violência no estado amazonense.

“O número de policiais menor que o número de presos na viatura revela um dos principais problemas enfrentados hoje na instituição, que é a falta de efetivo. Precisamos discutir o atual modelo de realização das audiências de custódia. Mecanismos como videoconferência poderiam ser um caminho viável para evitar o trânsito de elementos de alta periculosidade nas ruas da cidade”, disse o presidente da Fepolnorte, Wladimir Botelho.

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