Diante da terceira onda de Covid, sindicato de professores e pedagogos pede suspensão do início das aulas no AM

O Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical) solicitou das Secretarias Municipal e Estadual de Educação, por meio de ofício, a suspensão do início das aulas em razão da explosão de novos casos de Covid-19 em 2022. Segundo o sindicato, a decisão é para salvaguardar a vida dos professores e alunos da rede pública de ensino.

“Se faz necessário que as jornadas pedagógicas aconteçam na modalidade virtual bem como o início do ano letivo, até que tenhamos condições de segurança sanitária para ocorrer o retorno presencial das atividades escolares”, diz a nota.

Lambert Melo, coordenador de comunicação da Asprom, informou que os professores querem que as aulas iniciem de forma remota, sem prejudicar o ano letivo. “Queremos que o início aconteça de forma remota e virtual. Não é necessário adiar. Basta estabelecer o home office para os professores e o ensino remoto e virtual pros alunos, até a 3° onda ficar controlada e reduzida drasticamente”, disse.

Lambert destacou ainda que as autoridades públicas mais uma vez erram no enfrentamento da pandemia. “É pior do que relativização. É negligência. Estão cometendo os mesmos erros que cometeram nas ondas anteriores sem ouvir as orientações dos cientistas e dos Sindicatos dos trabalhadores”, declarou, ressaltando do perigo em voga por conta da pandemia no Amazonas. “A ameaça à integridade dos professores é grande, pois sabemos que a vacina não evita a contaminação, ela evita a forma grave da doença. Mesmo na forma leve, podem ter sequelas. Já em relação aos alunos, a ameaça é mais grave ainda, pois as crianças não foram vacinadas e os adolescentes não tiveram a dose de reforço”, completou.

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