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Amazonas

Dados epidemiológicos apontam que pandemia deve continuar crescendo no AM pelo menos até o final de janeiro

Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), da Universidade de Washington, prevê pico de novos casos notificados em 28 de janeiro.

Os registros de casos de Covid-19 devem continuar em patamar alto no Amazonas pelo menos até o dia 28 de fevereiro, segundo projeções do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, informou, nesta quinta-feira, o professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Coordenador do Atlas ODS Amazonas Henrique Pereira.

Ele informou que, segundo o IHME, as previsões divulgadas em 14 de janeiro, para o estado do Amazonas, calculadas com os dados acumulados até 2 de janeiro, o cenário é que o número de casos registrados diariamente (isso teste positivos notificados) continuem em crescimento, com previsão de pico de novos casos notificados em 28 de janeiro, isto é, a sexta-feira da semana que vem, alçando o valor recorde de algo entre 4mil e 19mil novos casos em um só dia de registros

“Em se tratando do número de infecções, ou seja, incluindo todos os casos inclusive os dos pacientes que não realizaram testes é que o pico já teria sido alcançado em 16 de janeiro quando teríamos alcançado o valor máximo de até 283 mil novas infecções naquele dia”, informou o professor.

Ele informa, porém, que projeção feita para o indicador de casos registrados, também aponta que após o dia 28 de janeiro começaria uma queda igualmente acentuada, com a dissipação dessa terceira onda durante a segunda quinzena de março, quando os números voltariam a valores inferiores a 100 casos novos diários.

O doutorando em Ecologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa)) Lucas Ferrante, disse que, pelos modelos modelos epidemiológicos já publicados e revisados, a pandemia deve continuar recrudescendo e os casos aumentando nos próximos dias.

Ele disse que as pessoas devem tomar os cuidados e evitar locais com aglomerações, levando em conta que a variante Ômicron é mais transmissível do que as outras já identificadas do coronavírus e que isso pode levar a um colapso no Sistema Único de Saúde, mesmo com a vacina, aumentando a taxa de mortalidade.

“É extremamente importante que a população entende que é necessário ficar em casa e evitar aglomerações”, disse Ferrante.

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