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Amazonas

Coronavírus: grandes indústrias de Manaus fazem propostas a governantes para assegurar empregos

Empresas propõem trocar cobrança de impostos e multas por manutenção de empregos e salários dos trabalhadores na quarentena adotada pelo governo.

Em Carta Aberta elaborada pelo Comitê Indústria ZFM Covid-19 formado pelo Centro das Indústrias (Cieam), Federação das Indústrias (Fieam), Eletros (eletroeletrônicos) e Abraciclo (duas rodas e ciclomotores), os empresários das maiores empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) apresentaram suas propostas aos governos estadual e federal para minimizar os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus.

Ele propõem trocar cobrança de impostos e multas por manutenção de empregos e salários dos trabalhadores na quarentena adotada pelo governo para evitar contágio pelo coronavírus. E fazem nove propostas no documento enviado terça-feira, 24, ao presidente da República Jair Bolsonaro, ao ministro da Economia Paulo Guedes e ao governador do Amazonas Wilson Lima.

A carta apoia a flexibilização das leis trabalhistas proposta pelo presidente Bolsonaro, incluindo o trabalho a distância (home-office), fast tracks em desembaraços aduaneiros e em registros da Anvisa e INPI, além da suspensão temporária de multas tributárias e previdenciárias. Os empresários pedem a suspensão da contribuição patronal sobre folha de salários (não recolhimento) por 120 dias e adiamento também por 120 dias de pagamento de todos os tributos federais, incluindo contribuições previdenciárias, com o compromisso de não demissão neste período, com dispositivo de suspensão temporária do contrato de trabalho, e complementação de renda através do seguro desemprego de responsabilidade do governo Federal.

Essa medida seria opcional e que, em caso de demissão no período, a empresa deixa de receber o benefício. Conforme a carta, o programa será prorrogável conforme a situação econômica. Outra reivindicação é que os pagamentos dos tributos vencidos no período sejam parcelados em 60 meses com correção monetária simples.

A carta sugere  parceria público-privada para produção de equipamentos médico-hospitalares e aquisição de medicamentos em larga escala, o suficiente para fazer frente ao surto do coronavírus.

O financiamento social proposto seria por conta dos governos, com o voucher proposto por Bolsonaro, mas em valor de R$ 400, maior que os R$ 200 propostos até agora. Também sugerem pagamento do seguro-desemprego 50% maior por 12 meses no caso de demissão de trabalhadores que tiverem salários reduzidos.

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