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Amazonas

Construção civil tem aumento de 3,19% no Amazonas em agosto, informam dados do IBGE

Dados de outros estados do Norte posicionam a região com 1,43% de variação mensal em agosto, o maior índice no cenário nacional.

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O Amazonas registrou o segundo maior aumento no índice da construção civil, em agosto, atrás apenas de Rondônia. O Estado tem o segundo maior avanço do País nos últimos 12 meses (18,41%), atrás de Goiás (19,69%). A região Norte, com acordos coletivos firmados em Rondônia e Amazonas, ficou com a maior variação regional em agosto, 1,43%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os resultados divulgados no último dia 9/9, referem-se aos acordos coletivos firmados.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,22% (Nordeste), 0,49% (Sudeste), 0,72% (Sul), e 1,08% (Centro-Oeste).

O SINAPI, criado em 1969, tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.645,35 (Norte); R$ 1.549,97 (Nordeste); R$ 1.732,44 (Sudeste); R$ 1.729,30 (Sul) e R$ 1.676,13 (Centro-Oeste).

Com alta na parcela de materiais e reajuste observado nas categorias profissionais, Rondônia foi o estado com a maior variação mensal, 5,67%, seguido pelo Amazonas (3,19%), sob as mesmas condições.

Cenário nacional

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi de 0,58% em agosto, caindo 0,90 ponto percentual em relação ao mês anterior (1,48%). O acumulado nos últimos doze meses foi a 13,61%, um pouco abaixo dos 14,07% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o acumulado fechou em 9,74%. Já em agosto de 2021, o índice foi de 0,99%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.661,85 em agosto, sendo R$ 994,67 relativos aos materiais e R$ 667,18 à mão de obra. Em julho, o custo nacional fechou em R$ 1.652,27.

A parcela dos materiais apresentou taxa de 0,69%, registrando queda tanto em relação ao mês anterior (1,38%), como a agosto de 2021 (1,62%), 0,69 e 0,98 pontos percentuais respectivamente. A taxa de agosto representa o terceiro menor índice de 2022.

Já a mão de obra apresentou taxa de 0,42%, caindo 1,20 pontos percentuais em relação a julho (1,62%), apesar dos acordos coletivos firmados neste período. Comparando com agosto do ano anterior (0,08%), houve alta de 0,34 ponto percentual.

De janeiro a agosto de 2022, os acumulados fecharam em 9,31% (materiais) e 10,38% (mão de obra). Os acumulados em doze meses ficaram em 14,76% (materiais) e 11,90% (mão de obra), respectivamente.

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