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Amazonas

Cheia dos rios no Amazonas em 2023 não deve ser severa, prevê Serviço Geológico do Brasil

Manaus e Manacapuru, registram inundações para o próximo mês, mas não devem atingir os índices mais altos, chamados de “inundação severa”.

O sistema de alerta informa com antecedência sobre as cheias que ocorrerão nos meses seguintes. (Foto: Jucélio Paiva/RA)

O Serviço Geológico do Brasil, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, apresentou uma previsão de altura que os rios Negro, Solimões e Amazonas devem alcançar durante o período de cheias neste ano. Nessa área da região amazônica vivem mais de 2,3 milhões de pessoas. Os dados antecipam os próximos 30 dias.

A boa notícia passada por Jussara Cury, pesquisadora do Serviço Geológico, é que os municípios de Itacoatira e Parintins, banhados pelo rio Amazonas, estão com possibilidades remotas de superar a cota de inundação. Já Manaus e Manacapuru, registram inundações para o próximo mês, mas não devem atingir os índices mais altos, chamados de “inundação severa”.

Para a capital amazonense, a previsão é que o Rio Negro, que vem subindo 3 cm por dia, ao longo das últimas semanas, tenha uma média de pouco mais de 28 metros, considerada faixa normal para o período.

Mesmo assim, Manaus exige adaptações de infraestrutura. Pelo menos 19 bairros de Manaus podem ser atingidos pela cheia nas próximas semanas, segundo a Defesa Civil. Alguns bairros, já começaram a receber pontes de madeira para acesso dos moradores por causa da cheia.

Em Manacapuru, a previsão é que o Rio Solimões atinja entre 18 e 19 metros, ficando também dentro da normalidade e também não deve atingir o pico de inundação máxima. O Alerta de Cheias do Amazonas é feito pelo Serviço Geológico Brasileiro com colaboração do Sistema de Proteção da Amazônia e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

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