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Amazonas

Caged: Economia do AM abre 1.964 vagas com carteira em abril; 99% no setor de serviços

O setor de construção perdeu 153. A maioria dos postos abertos foi em Manaus: 1.303.

A economia do Amazonas gerou 1.964 postos de trabalho com carteira assinada em abril. O número é resultado de 18.497 admissões e 16.533 demissões. Em 2023, o estado tem um saldo positivo de 4.787 vagas. Os dados do Ministério do Trabalho foram divulgados nesta quarta-feira (31/05).

No Amazonas, quase a totalidade das vagas abertas (99,1%) foi no setor de serviços (1.948). O setor de construção perdeu 153. A maioria dos postos abertos foi em Manaus: 1.303.

O Brasil abriu 180.005 vagas de trabalho formal em março, segundo Caged. O resultado é 12,4% menor que o mês anterior, no qual foram gerados 195.171 postos. Analisando as regiões, os dados do Novo Caged mostram que o emprego ficou positivo em 23 dos 27 estados brasileiros. Em relação a gênero, o saldo foi positivo tanto para mulheres (+72.873) quanto para homens (+107.132) e à População com Deficiência, identificou-se um saldo positivo de 1.118 postos de trabalho.

O saldo de vagas no País é resultante de 1.865.279 admissões e 1.685.274 desligamentos no mês, tendo saldo positivo em 23 das 27 unidades da federação e nos cinco grandes grupos de atividade econômica. Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou a maior valor da série histórica, com 43.150.134 postos de trabalho.

No acumulado do ano, o saldo foi de 705.709 postos de trabalho, sendo positivo em 24 dos 27 estados e 4 dos 5 grandes grupamentos econômicos.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, que teve um saldo de 103.894 postos formais de trabalho, com destaque para o setor da Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, que apresentou o maior saldo (+38.138).

Em seguida veio o Comércio, com saldo positivo de 27.559 formais de trabalho e a Construção Civil, com saldo positivo de 26.937 postos no mês, com destaque para os setores de Construção de Edifícios, com saldo de 10.478 e o de Obras de Infraestrutura, com saldo de 9.785.

A Indústria gerou saldo positivo de 18.713 postos formais de trabalho e a Agropecuária 2.902 postos de trabalho no mês.

Pnad

Também foi divulgado nessa quarta-feira os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A taxa de desocupação foi de 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril de 2023. A variação de 0,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, de novembro de 2022 a janeiro de 2023 (8,4%), demonstrando estabilidade no índice.

Esta é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando ficou em 8,1%. Já em comparação com o mesmo período de 2022, a taxa de desocupação caiu 2 pontos.

“Essa estabilidade é diferente do que costumamos ver para este período. O padrão sazonal do trimestre móvel fevereiro-março-abril é de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, explica Alessandra Brito, analista da pesquisa, em nota do IBGE.

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