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Amazonas

Atividades com grande concentração industrial na Zona Franca de Manaus têm queda de produção em junho, aponta IBGE

Houve redução na produção de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, eletrodomésticos e motocicletas.

Fábrica da Yamaha. Linha de montagem de motocicletas Yamaha. Chão de fábrica. Manaus (AM) 26.10.2010 – Foto: José Paulo Lacerda

Em junho de 2022, a produção industrial nacional variou – 0,4% frente a maio, na série com ajuste sazonal. Em relação a junho de 2021, na série sem ajuste, a indústria recuou 0,5%. No primeiro semestre do ano, a indústria acumula queda de 2,2% e em 12 meses, o acumulado foi -2,8%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (02/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Atividades com grande concentração no Polo Industrial de Manaus (PIM) tiveram redução. Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos tiveram redução de 2,8%, na comparação entre junho e maio. Também houve menor produção de eletrodomésticos da ‘linha branca’ (-11,8%) – geladeira, fogão, máquina de lavar, micro-ondas e ar-condicionado – e da ‘linha marrom’ (-9,2%) – TVs e equipamentos de áudio e vídeo. Também houve recuos na produção de motocicletas (-3,8%) e outros eletrodomésticos (-36,7%).

A produção industrial teve variação negativa de -0,4% em junho de 2022, interrompendo quatro meses seguidos de expansão, que acumularam alta de 1,8%. Em junho, três das quatro grandes categorias econômicas e quinze dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção. Com isso, o setor industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 18,0% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011.
Ano
O índice acumulado no primeiro semestre do ano, frente a igual período do ano anterior, caiu 2,2%, com resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 55 dos 79 grupos e 62,6% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as atividades, as principais influências negativas no total da indústria vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,4%), produtos de metal (-12,1%), produtos de borracha e de material plástico (-10,0%), indústrias extrativas (-3,3%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,6%).

O IBGE destaca as contribuições negativas dos ramos de metalurgia (-5,4%), produtos têxteis (-15,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,1%), móveis (-19,8%), produtos de minerais não metálicos (-5,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-9,3%), produtos diversos (-7,0%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-5,0%) e de máquinas e equipamentos (-1,3%).

Ainda no acumulado do ano, entre as oito atividades em alta, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (10,3%) exerceu a maior influência, impulsionada pela maior produção dos itens óleos combustíveis, óleo diesel, gasolina automotiva, querosenes de aviação e naftas para petroquímica. Outros impactos positivos importantes vieram de bebidas (2,9%) e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (5,9%).

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para o primeiro semestre de 2022 mostrou menor dinamismo para bens de consumo duráveis (-11,7%), pressionada, em grande parte, pelas reduções verificadas na fabricação de eletrodomésticos da ‘linha branca’ (-21,7%) e da ‘linha marrom’ (-12,6%) e de automóveis (-7,0%).

Veja a íntegra da publicação do IBGE.

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