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Amazonas

Assessor do MS informa que há fila de quase 600 pacientes em Manaus e, caso piorem, ‘vão morrer na rua’

Ridauto Fernandes, do Ministério da Saúde, destaca que Manaus tem 600 pacientes de Covid-19 na fila de espera dos hospitais

Há fila de 600 pacientes em Manaus e, caso piorem, “vão morrer na rua”. A informação foi dada pelo general da reserva Ridauto Fernandes, assessor do ministro Eduardo Pazuello, em reunião da comissão externa do coronavírus na Câmara dos Deputados, neste dia 28/01. Recém-nomeado assessor especial do Ministério da Saúde, o general disse que o gargalo está na falta de oxigênio. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo.

No encontro, na presença de deputados e secretários de Saúde, Fernandes disse que o governo federal sabia desde 28 de dezembro que uma crise de Covid-19 se desenhava no Amazonas, ainda que não soubessem que teria relação com falta de oxigênio.

No entanto, ele afirma que preferiram esperar “alguns dias” a transição de prefeitos. “Ficaria muito ruim irmos para Manaus naquele dia e encontrar uma administração municipal que dois dias depois estaria toda sendo substituída”, explicou.

“Haveria um prejuízo muito significativo a qualquer atividade que fosse feita.”

Mais de 350 contaminados no Amazonas já foram transferidos para outros estados.

Até esta quinta-feira (28/01),  a  Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM registrou mais 1.852 novos casos de Covid-19 e 113 mortes causadas pela doença, sendo 94 ocorridos no dia 27/01 e 19 óbitos constatados posteriormente, por exames. O número total de casos no Estado chegou a 259.458, com 7.673 mortos.

Dos 259.458 casos confirmados de Covid-19 no Amazonas 115.148 são de Manaus (44,38%) e 144.310 do interior do Estado (55,62%). Foram 5.231 mortos em Manaus e 2.442 no interior.

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