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Amazonas

Arrecadação do Amazonas se mantém acima de R$ 1,6 bilhão maior do que a de 2020

A receita do Estado, de acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), chegou a R$ 16,9 bilhões (R$ 16.991.492.872,48) este ano.

Salários foram impactados com altas de combustível, energia e alimentação. (Foto: Reprodução/Internet)

A arrecadação do Amazonas, este ano, até setembro, se mantém acima de R$ 1,6 bilhão maior do que a do ano passado, no mesmo período, de acordo com dados do Portal de Transparência do Estado. Os números mostram que, pelo terceiro ano seguido, a gestão do governador Wilson Lima (PSC) registrará recorde histórico de arrecadação de impostos, e de dinheiro para gastar.

 

A receita do Estado, de acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), chegou a R$ 16,9 bilhões (R$ 16.991.492.872,48) este ano de 2021, até a manhã desta sexta-feira, 24/09. Em 2020, até o final de setembro, a arrecadação foi de R$ 15,3 bilhões (R$ 15.313.415.670,28). A diferença é de mais de R$ 1,67 bilhão, indicando para um novo recorde histórico, ou seja, nunca o Estado teve tanto dinheiro de impostos arrecadados.

O Imposto sobre Circulação de Mercadorias de Serviços (ICMS) é a principal fonte de arrecadação do Estado. O imposto está presente em praticamente toda prestação de serviços e comercialização de produtos. Cada Estado tem uma alíquota básica, já que trata-se de um imposto estadual. Ela pode variar, de acordo com a mercadoria. No Amazonas a alíquota é de, em média, 18%.

Em agosto, o governo do estado informou que a arrecadação obteve alta “em resultado de ajustes na política fiscal realizados pelo atual governo e, também, como consequência do contexto macroeconômico, como a alta das commodities e aumento da demanda por produtos industrializados, em especial os produzidos pelo Polo Industrial de Manaus (PIM)”.

Também em agosto, ao comentar o aumento na arrecadação, o deputado estadual e economista Serafim Correa (PSB) disse que uma parte desse aumento deve-se à inflação e a variação do dólar. A outra revela a recuperação da economia. “O Amazonas é muito competente para aumentar a receita, mas é um desastre na qualidade da despesa. Isso resume toda a questão”, afirmou.

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