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Amazonas

Amazonas tem 7% da população com alguma deficiência, revelam dados do Censo 2022 do IBGE

A pesquisa mostrou ainda que do total de 7% das pessoas com deficiência no Amazonas, a maioria correspondente a 4,7% tem dificuldade permanente para enxergar.

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A pesquisa mostrou que no Amazonas, a maioria de pessoas deficiência correspondente a 4,7% com dificuldade permanente para enxergar. (Foto: Reprodução)

No Amazonas, o percentual das pessoas residentes de 2 anos ou mais de idade por sexo e existência de deficiência, corresponde a 7% da população de 3.941.613 habitantes. Os dados preliminares são do Censo Demográfico de 2022 sobre pessoas com deficiência e pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista, divulgado nesta sexta-feira (23/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse total, 7,5% são mulheres com algum tipo de deficiência.

A pesquisa mostrou ainda que do total de 7% das pessoas com deficiência no Amazonas, a maioria, correspondente a 4,7%, tem dificuldade permanente para enxergar.

Dados nacionais

Os dados preliminares da amostra do Censo 2022 mostram que o Brasil tinha 14,4 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a 7,3% das 198,3 milhões de pessoas com dois anos ou mais de idade na população. Os idosos com 60 anos ou mais representavam 45,4% das pessoas com deficiência, enquanto na população sem deficiência eles eram 14,0%. As mulheres com deficiência eram 8,3 milhões e os homens, 6,1 milhões. Em todas as Grandes Regiões, as mulheres com deficiência eram mais numerosas do que os homens nessa condição. Isso pode estar associado à maior longevidade feminina na população brasileira.

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As informações são da publicação “Censo Demográfico 2022: Pessoas com Deficiência e Pessoas Diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista – Resultados preliminares da amostra”, divulgado hoje (23) pelo IBGE. O evento de divulgação ocorre hoje, a partir das 10 horas, no prédio da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rio Grande do Norte, em Natal (RN). Haverá transmissão ao vivo pelo IBGE Digital. Veja também a notícia sobre a população com autismo.

Ao longo dos anos, o Brasil acompanhou as discussões realizadas pelos organismos de cooperação internacional sobre as formas de se captar a deficiência por meio de pesquisas domiciliares. A partir de 2010, o IBGE adotou a investigação dos domínios funcionais, nova perspectiva de entendimento da deficiência recomendada pelo Grupo de Washington, adaptando-a à realidade brasileira. Assim, embora as questões sobre deficiência estejam presentes nos Censos de 1991, 2010 e 2022, bem como na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e na PNAD Contínua, há diferenças metodológicas significativas entre elas, o que impede comparações.

Nos nove estados do Nordeste, os percentuais de pessoas com deficiência superaram a média nacional (7,3%). Alagoas tinha a maior proporção de pessoas com deficiência do país (9,6%) na sua população. Piauí (9,3%), Ceará e Pernambuco (ambos com 8,9%) vinham a seguir. Fora do Nordeste, o Rio de Janeiro foi o estado com maior proporção (7,4%). Já as menores proporções de pessoas com deficiência foram observadas em Roraima (5,6%), Mato Grosso (5,7%) e Santa Catarina (6,0%).

Luciana dos Santos, analista do IBGE, observa: “Embora ainda não seja possível avaliar através dos dados do Censo 2022, a relação da incidência de deficiência com a renda, há estudos que identificam uma correlação entre a prevalência da deficiência com menor acesso a serviços básicos, educação, saúde e qualidade de vida em geral. Nesse contexto, a Região Nordeste, historicamente marcada por baixos índices de desenvolvimento humano, acaba sendo mais vulnerável a circunstâncias que podem causar deficiência, como má nutrição, falta de acesso à saúde etc. Ou seja, a maior incidência de deficiência no Nordeste é um reflexo das desigualdades sociais e econômicas da região”.

Mais de 1/4 das pessoas com 70 anos ou mais têm alguma deficiência

A prevalência de deficiência aumenta de acordo com a idade. Enquanto apenas 2,2% da população de 2 a 14 anos apresentavam algum tipo de deficiência, esse percentual sobe para 5,4% entre os adultos de 15 a 59 anos e atinge 27,5% entre as pessoas com 70 anos ou mais.

Entre as pessoas do país com deficiência, 32,8% tinham de 60 a 79 anos, frente a 12,5% das pessoas sem deficiência. Na faixa de 80 anos ou mais de idade estavam 12,6% das pessoas com deficiência e apenas 1,5% das pessoas sem deficiência.


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