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Amazonas

Amazonas ganha novo laboratório flutuante para pesquisa em áreas isoladas

Equipamento instalado em Tefé faz parte do projeto SALAS, desenvolvido pelo MCTI, para ampliar a pesquisa científica na região amazônica.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) inaugurou na última segunda-feira (29), em Tefé (AM), um novo laboratório flutuante do projeto SALAS (Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites). O equipamento servirá para o desenvolvimento de pesquisa e a geração de conhecimento sobre a região.

Chamado de SALAS Samaúma, é o terceiro laboratório do projeto sob responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM). Já estão em funcionamento, o SALAS Vitória Régia, que também é flutuante, e o SALAS Peixe Boi, de base fixa, que fica na reserva Amanã. Cerca de R$ 1,7 milhão já foram investidos no projeto pelo MCTI.

“Com o SALAS, espera-se ampliar o conhecimento sobre as espécies da flora, da fauna e de microrganismos visando o aproveitamento econômico e, consequentemente, a potencialização de cadeias produtivas como uma alternativa de renda à população amazônica, auxiliando na redução do desmatamento ilegal e contribuindo para a redução das queimadas”, afirmou o diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade do MCTI, Osvaldo Moraes.

Os laboratórios possuem infraestrutura para a hospedagem dos pesquisadores durante o trabalho de campo em áreas isoladas da Amazônia.

Também será inserido no projeto outro laboratório terrestre, o SALAS Horizonte, que foi reformado e fica na região da Base Alto Cuieiras, sob responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

“As bases do SALAS são localizadas em áreas totalmente isoladas e com acesso muito limitado para os pesquisadores”, explicou o coordenador de Pesquisa e Monitoramento do Instituto Mamirauá, Rafael Rabelo. “Os laboratórios vão dar esse suporte para os pesquisadores. Não apenas para aqueles do Instituto Mamirauá, mas também para pesquisadores de universidades e instituições parceiras que queiram vir para a região e desenvolver pesquisa aqui no Médio Solimões”, completou Rafael.

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