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Amazonas fica em 17º lugar na segunda edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento, aponta Inpi

Em números absolutos, São Paulo manteve a liderança do ranking, com pontuação de 0,872 numa escala de 0 a 1, equivalente a 3,1 vezes a média do País

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O Amazonas ficou em 17º lugar no ranking nacional de inovação nos Estados do Brasil, de acordo com a segunda edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), na última sexta-feira, dia 29 de agosto, durante o evento Startup Summit, promovido pelo Sebrae em Florianópolis (SC).

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amazonas-fica-em-17o-lugar-no-Lançado em 2024, o IBID constitui um mapa completo e atual da inovação no Brasil, revelando o desempenho dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) sob diferentes perspectivas. Confira a cobertura do evento de lançamento.

Além de fornecer métricas detalhadas sobre o desempenho da inovação nas cinco Grandes Regiões e 27 Unidades da Federação, o IBID identifica líderes nacionais e regionais em inovação, classificando os estados e regiões com base em critérios que incluem os resultados do processo inovativo (outputs) e os fatores que o influenciam (inputs).

Nesta segunda edição, o Amazonas foi o estado que mais ganhou posições entre 2024 e 2025, passando da 20ª para a 17ª posição. Outro destaque é que, nos últimos dez anos, houve uma leve desconcentração das atividades inovadoras, já que diversos estados reduziram a distância para São Paulo (líder do ranking), especialmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No caso de Santa Catarina e Paraná, estados que vêm ganhando relevância no cenário da inovação nacional, a redução foi de seis pontos percentuais em relação ao líder.

No IBID 2025, em comparação ao ano anterior, a única mudança na liderança regional ocorreu no Norte, onde o Amazonas superou o Tocantins e assumiu a primeira posição. Nas demais regiões, os estados líderes permaneceram os mesmos.

“O IBID 2025 retrata o potencial das cinco regiões do Brasil em inovar e trazer desenvolvimento econômico, social e tecnológico, bem como aponta as fortalezas e os desafios dos estados brasileiros no esforço para desenvolver os ecossistemas locais de inovação e melhorar a condição de vida das suas populações”, comenta o presidente do INPI, Júlio César Moreira.

Em números absolutos, São Paulo manteve a liderança do ranking, com pontuação de 0,872 numa escala de 0 a 1, equivalente a 3,1 vezes a média do País. Em seguida, aparecem Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, compondo o grupo das seis economias que ficaram acima da média nacional.

“O IBID 2025 aponta para uma estabilidade na dinâmica territorial da inovação no Brasil, mas destaca o avanço expressivo de regiões fora do eixo tradicional. Vários estados vêm reduzindo a distância em relação a São Paulo e, sob uma perspectiva de médio prazo, há mudanças significativas nas primeiras posições do ranking nacional”, destaca o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura.

“Os resultados do IBID 2025 confirmam que a inovação está cada vez mais presente no cotidiano das micro e pequenas empresas brasileiras. Esse avanço só é possível porque os ecossistemas locais de inovação vêm se estruturando, aproximando universidades, startups e empreendedores. A redução da distância em relação a São Paulo mostra também que a inovação deixou de ser privilégio de poucos estados. Hoje, vemos polos emergindo no Norte, Nordeste e Centro-Oeste com muita força, o que é estratégico para o desenvolvimento equilibrado do Brasil”, afirma o diretor técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick.

Além de São Paulo no Sudeste e de Santa Catarina no Sul, os líderes regionais são os seguintes: Amazonas no Norte, Rio Grande do Norte no Nordeste e Distrito Federal no Centro-Oeste. Confira a seguir os dados por estado obtidos no IBID 2025 e a comparação dos sete primeiros colocados neste ranking ao longo da última década (2015-2025).

Considerando os demais estados, outras conclusões importantes são as seguintes: Paraná, Paraíba, Piauí e Amapá são os estados com crescimento mais rápido no ranking geral entre 2015 e 2025; e as economias do Nordeste apresentam desempenho em inovação acima do esperado em relação ao seu nível de renda. Confira a seguir o mapa que apresenta a evolução dos estados na comparação com São Paulo, o primeiro colocado em 2024 e 2025.

O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Publicado desde 2007, o IGI é o indicador global de referência no tema, classificando 133 países a partir de suas potencialidades e gargalos. Na edição mais recente, em 2024, o Brasil ocupou a 50ª posição no ranking mundial e a 1ª posição no ranking regional (América Latina e Caribe).

Medido por um número que varia de 0 a 1, o IBID é um índice sintético que agrega 80 indicadores estatísticos coletados junto a fontes oficiais e/ou disponíveis publicamente, os quais são distribuídos em sete pilares (instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa). Esses pilares subdividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.

Dessa maneira, o IBID permite identificar – dentro de cada um de seus sete pilares de inovação e 21 dimensões associadas – quais são as potencialidades e desafios de cada estado e região do Brasil, bem como os diferentes fatores que influenciaram a sua classificação nos rankings para cada tema analisado.


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