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Amazonas

Amazonas caiu uma posição no ranking do PIB dos Estados no 1º ano da pandemia, diz IBGE

O Amazonas apresentou PIB de R$ 116 bilhões e sua participação na economia nacional foi de 1,52% em 2020, de acordo com o governo do Estado.

O Amazonas caiu da 15ª para a 16ª posição no ranking do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados em 2020, junto com outras 23 unidades da Federação que tiveram recuo no 1º ano da pandemia, de acordo com informações das Contas Regionais 2020, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (16/11).

O Amazonas apresentou PIB de R$ 116 bilhões e sua participação na economia nacional foi de 1,52% em 2020, de acordo com o governo do Estado. A variação em volume do PIB, entre 2019 e 2020, foi de -1,69%.

Os dados apontam que a Indústria do Amazonas registrou variação positiva de 0,72% no seu volume de produção em 2020, R$ 35,8 bilhões em valores nominais, sendo influenciado pela Indústria de Transformação, principal atividade industrial do estado, cuja variação em volume foi de 1,60%.
A atividade de Indústria de Transformação somou R$ 26,4 bilhões, crescimento de 11,06% em relação ao ano de 2019, que foi de R$ 23,8 bilhões.

O setor é de suma importância, uma vez que contribuiu para a manutenção dos empregos no Polo Industrial de Manaus (PIM), que cresceu 10,20% na comparação entre 2020 e 2019.

Em valores nominais, o valor adicionado bruto da Indústria foi R$ 35,8 bilhões e ganhou participação, já que seu valor foi equivalente a 30,89% da economia do estado (30,49% em 2019).
A indústria Extrativa foi a atividade que apresentou a maior queda nominal entre as quatro atividades que compõem a indústria, cuja queda foi de 27,16% e valor de R$ 1,1 bilhão em 2020 e R$ 1,6 bi em 2019. Essa queda está associada à redução da produção de Petróleo (-15,23%) e Gás Natural (-11,02%).

O setor de Serviços representa a maior parcela da economia do Amazonas, com participação de 47,41% em 2020 (48,78% em 2019) e foi o grupo que mais contribuiu para a redução do PIB do estado, já que registrou queda em volume de 3,70%.

Brasil

Em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19, o PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões, recuo de 3,3%. Houve quedas no PIB em 24 das 27 unidades da Federação, estabilidade no estado de Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%).

O Pará, devido ao ganho relativo atrelado às indústrias extrativas, avançou da 11ª para a 10ª posição, ocupando em 2020 a colocação que até o ano anterior era de Pernambuco.

Mato Grosso, que também se destacou em 2020 pelo desempenho da agropecuária, avançou para a 12ª posição, ultrapassando o Ceará, que caiu para a 13ª posição. Mato Grosso do Sul subiu uma posição, para a 15ª, enquanto o Amazonas caiu para a 16ª, pois o primeiro elevou sua participação no PIB de 1,4% para 1,6%, enquanto o segundo manteve-se com 1,5% entre 2019 e 2020.

Per capita

O PIB per capita do Brasil, em 2020, foi R$ 35.935,74 e aumentou 2,2% ante 2019. O Distrito Federal manteve o maior PIB per capita (R$ 87.016,16), 2,4 vezes maior que o PIB per capita do país. Na segunda posição aparece São Paulo (R$ 51.364,73) e em seguida, Mato Grosso (R$ 50.663,19) ocupando a posição que historicamente pertencia ao Rio de Janeiro.

Entre os estados com o menor PIB per capita em 2020, Piauí e Maranhão ocuparam a 26ª e a 27ª posições, respectivamente. Abaixo da vigésima posição no ranking estão quase exclusivamente estados do Nordeste, sendo o Acre a única exceção, no 23º lugar.

Em 2020, a remuneração dos empregados perdeu participação pelo quarto ano seguido, caindo de 43,5% em 2019 para 42%. Pela primeira vez, a remuneração dos empregados deixou de ser o principal componente do PIB, pela ótica da renda.

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