AM: líder do governo diz que hospital contratado pelo Estado deve abrir com capacidade reduzida

A líder do governo na Assembleia Legislativa do Amazonas, a deputada Joana Darc (PL), informou aos deputados que participaram da reunião virtual da Casa, nesta terça-feira, que o Hospital Nilton Lins, anunciado pelo governador Wilson Lima (PSC) a ser contratado pelo governo do Estado para receber pacientes com Covid-19, em Manaus, com 400 leitos, deve começar a funcionar só nos próximos dias e com capacidade reduzida.

Joana Darc disse que para o hospital funcionar plenamente, há três situações a serem resolvidas: estrutura fisica, equipamentos e mão-de-obra. Ela disse que, na última segunda-feira, o governo manteve reunião com empresas e cooperativas médicas e fechou acordos.

Mas, com relação a estrutura física, oxigênio, equipamentos , respiradores, “isso tudo tá sendo aditivo ao contrato e àss compras para que, se não vai conseguir funcionar toda sua capacidade, mas que comece pelo menos com 50, com 100 leitos.”, disse. E acrescentou: “eu quero dizer ao deputado Fausto (Junior), que tudo isso tá sendo alinhado, resolvido e que, dentro dos próximos dias, o Hospital Niltons Lins, ele já vai abrir. Em plenas condições, com mais leitos, além do que vai ter ali no Delphina Aziz também”.

Até esta terça-feira, um mês depois do primeiro caso confirmado de Covid-19 no Amazonas, o Portal da Transparência do governo do Estado ainda não havia publicou o empenho dos valores para a contratação do aluguel do Hospital Nilton Lins, que segundo Wilson Lima (PSC), vai custar R$ 866 mil por mês ao Estado, incluindo 100% das instalações do complexo hospitalar, com 30 mil metros quadrados.

No último dia 6, Wilson Lima visitou o hospital da Universidade Nilton Lins, na zona centro-sul de Manaus e informou a preparação de 400 novos leitos clínicos para atender casos do novo coronavírus (Covid-19). Disse que a unidade de saúde ia passar pelo processo de dedetização e desinfecção, além de testagem da rede de gases. E que os leitos poderão ser adaptados para leitos de UTI, conforme a necessidade de atendimento e disponibilidade de equipamentos.

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