Brasil
Cesta básica da Abras tem estabilidade de preços na Região Norte, com queda de 0,07% entre janeiro e fevereiro
O preço na média regional passou de R$ 833,7, em janeiro, para R$ 833,10 em fevereiro, de acordo com o monitoramento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
O valor da cesta de 35 produtos de largo consumo (alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) registrou queda de 0,07% em fevereiro, na Região Norte. Com essa variação, o preço na média regional passou de R$ 833,7, em janeiro, para R$ 833,10 em fevereiro, de acordo com o monitoramento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Na média nacional, o valor da cesta registrou queda de 0,39% em fevereiro. Com essa variação, o preço na média nacional passou de R$ 754,98 em janeiro para R$ 752,04 em fevereiro. No acumulado do ano, a cesta nacional tem recuo de 0,31%.
Na análise regional do desempenho das cestas, a única alta em fevereiro foi registrada na região Sul (+0,76%). Centro-Oeste (-0,81%), Nordeste (-0,53%), Sudeste (-0,47%), Norte (-0,07%) apresentaram recuo nos preços.
O consumo nos lares brasileiros, medido pela Abras, encerrou o primeiro bimestre em alta de 1,44%. Na comparação ante janeiro, houve recuo de 2%, atribuído ao menor número de dias em fevereiro. Na comparação com fevereiro de 2022, houve alta de 0,95%.
O resultado contempla os formatos de loja atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a Abras, durante o primeiro bimestre do ano os recursos do reajuste do salário mínimo, a manutenção do valor de R$ 600 do programa de transferência de renda, bem como dos números de beneficiários; o pagamento do auxílio gás (fevereiro) e a menor pressão inflacionária nos preços dos alimentos contribuíram para um consumo positivo, mas moderado.
A entidade estima que o que deve sustentar o consumo nos lares no primeiro trimestre, é o reajuste do salário mínimo em 7,42% para mais de 60 milhões de pessoas; a manutenção do pagamento de R$ 600 do Bolsa Família, o auxílio gás no valor de 100% da média nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos pago em fevereiro; o resgate do PIS/Pasep (de fevereiro a dezembro) e o pagamento, a partir de 20 de março, de R$ 150 por criança de até 6 anos para as famílias inscritas nos programas de transferência de renda.
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