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Brasil

Lula elogia “decisões corajosas e necessárias” do Supremo Tribunal Federal

Presidente discursou na sessão solene que abre o Ano Judiciário no plenário da Corte nesta quarta-feira (1)

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou, em sessão solene que abre o Ano Judiciário no plenário da Corte nesta quarta-feira (1), as decisões “corajosas e necessárias contra o negacionismo, o retrocesso e a violência política” tomadas pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da CNN.

A sessão marca a retomada dos trabalhos no plenário reformado, após ser depredado por criminosos durante os atos criminosos no dia 8 de janeiro.

Lula afirmou que levará “essa indignação para o resto da minha vida” e que o acontecimento fez “redobrar a disposição em defender a democracia conquistada a duras penas pelo povo brasileiro”. O presidente falou, ainda, na atuação da Corte para enfrentar “a indústria de mentiras no submundo das redes sociais” e para coibir discursos de ódio.Exemplificando conquistas que passaram pelas mãos dos ministros do Supremo, Lula mencionou a constitucionalidade da Lei de Cotas para o acesso ao ensino superior, a titulação de terras de comunidades quilombolas, o reconhecimento da união estável entre pessoas homoafetivas e da homologação da terra indígena Raposa Serra do Sol.

“Quero afirmar que o poder executivo estará a disposição do STF e do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] para o diálogo e construção de uma agenda institucional que aprimore a garantia e materialização de direitos deste país, pois onde houver um só cidadão injustiçado não haverá verdadeira Justiça.”

Além de Rosa Weber, discursaram o conselheiro do CNJ Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Beto Simonetti, o procurador-geral da República Augusto Aras e o presidente do Senado Rodrigo Pacheco.

Durante a abertura dos trabalhos no Congresso Nacional na quinta-feira (2), Lula será representado pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. A ausência do presidente na ocasião pode significar a perda de uma oportunidade de aproximação com os parlamentares.


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