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Estrela do basquete dos EUA é solta na Rússia após troca com prisioneiro
Governo russo libertou a atleta após conseguir um acordo em favor de Viktor Bout, traficante de armas que cumpre prisão nos EUA.
A estrela do basquete norte-americano Brittney Griner foi libertada da prisão na Rússia em uma troca de prisioneiros com o traficante de armas russo Viktor Bout, disse uma autoridade dos EUA à CNN.
A atleta do Phoenix Mercury, da WNBA, está agora sob custódia de autoridades norte-americanas, retornando para os Estados Unidos, segundo o presidente Joe Biden.
“Momentos atrás, falei com Brittney Griner. Ela está em segurança, em um avião, de volta para casa”, escreveu Biden no Twitter.
O traficante Viktor Bout, apelidado de “Mercador da Morte”, é um ex-oficial militar soviético que cumpria uma sentença de 25 anos de prisão nos Estados Unidos sob a acusação de conspirar para matar americanos, adquirir e exportar mísseis antiaéreos e fornecer apoio material a uma organização terrorista.
Moscou criticou sua sentença em 2012 como “infundada e tendenciosa”, e Bout afirmou ser inocente.
Brittney Griner, que jogava por um time russo nos períodos fora da temporada regular da WNBA, estava detida desde fevereiro, quando foi presa sob a acusação de tráfico de drogas em um aeroporto na região de Moscou.
Apesar de seu testemunho, no qual afirmou que havia embalado inadvertidamente o óleo de cannabis encontrado em sua bagagem, ela foi condenada a nove anos de prisão no início de agosto, e foi transferida para uma colônia penal em Mordóvia em meados de novembro, depois de perder sua apelação.
A troca não incluiu Paul Whelan, outro norte-americano que o Departamento de Estado considera injustamente detido.
Ele é cidadão americano, irlandês, britânico e canadense e foi detido em um hotel de Moscou em dezembro de 2018 – as autoridades russas alegaram que ele estava envolvido em uma operação de inteligência.
Whelan foi condenado a 16 anos de prisão por acusações de espionagem, que negou veementemente.
Ele cumpria sua sentença em um campo de trabalhos forçados em Mordóvia, a oito horas de carro de Moscou, onde disse à CNN, em junho de 2021, que passava os dias trabalhando em uma fábrica de roupas que chamava de “fábrica exploratória”.
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