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Manaus

Comunitários da zona rural de Manaus pressionam governador por título definitivo de terra

São aproximadamente 600 famílias de produtores rurais das comunidades Frederico Veiga e Novo Paraíso.

Foto: Divulgação

Moradores das comunidades Frederico Veiga e Novo Paraíso, localizadas no Tarumã-Açu, zona rural de Manaus, vão esperar até a próxima sexta-feira (1º/07) por uma resposta do Governo Wilson Lima ante à liberação dos títulos de posse de terra que vão beneficiar aproximadamente 600 famílias. A informação é do presidente da Comunidade Frederico Veiga, José Martinho Pantoja, após cobrar em parceria com um grupo de pessoas das localidades a emissão do documento, nesta terça-feira (28/060, na sede da Secretaria das Cidades e Territórios (SECT), no Centro.

José Martinho informou que as comunidades existem há quase 20 anos e que desde o ano de 2020, os moradores das referidas áreas esperam pela liberaram do título definitivo de posse. Segundo ele, a liberação estava dependendo do governador do Amazonas, Wilson Lima (UB). “Nós já estamos há 20 anos brigando por nossas terras. E durante esse período, todos os secretários de terra que passaram foram dando prosseguimento ao processo. O último secretário, que era o Ricardo (Luiz Monteiro), fez todos os levantamentos, arrumou toda a propriedades, fez perícias, levantamento topográfico, e tudo ficou pronto. De acordo com o secretário anterior, não precisava mais nada, a não ser a assinatura do governador”, declarou o líder comunitário.

José Martinho salientou que mesmo após saber que bastava a liberação por parte do governador Wilson Lima (UB), a SECT passou a informar que o processo não estava concluído. “A gente não sabe o que está acontecendo. Todas as vezes que nós chegamos lá, eles dizem que falta alguma coisa. Quando nós chegamos, hoje, lá, um subsecretário (nome não informado) disse que ‘não se prometeu nada; ninguém disse que estava pronto’. Mas o secretário anterior disse que estava tudo pronto e só faltava a assinatura do governador, porque todo o serviço que tinha de responsabilidade da secretaria para regularização foi feito. Achamos que tem um protelamento da situação”, disse o comunitário.

Prejudicados

José Martinho disse que as duas comunidades reúnem produtores rurais que se sentem prejudicados pela ausência do título definitivo de terra. “O interessante para nós é o documento. Nós não podemos participar de nenhuma política pública de ajuda, de nada, porque nós não temos documento. Nós somos produtores de frango, de peixe, de verduras, toda essa parte de hortaliça, a gente produz. Mas temos dificuldades em negociar nossos produtos porque os animais vivos não podem sair porque não temos licença ambiental. Temos dificuldade porque falta esse documento de propriedade”, disse.

Reunião

Ficou marcada para a próxima sexta (1º) uma reunião na comunidade com um representante da SECT para tratar sobre o assunto. Caso não seja tomada nenhuma providência para resolver o caso, José Martinho disse que os moradores das comunidades rurais vão realizar protesto em data e hora a serem definidos contra o governador Wilson Lima na frente da sede do Governo do Amazonas, bairro Compensa II, zona Oeste de Manaus.


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