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Economia

Sob Bolsonaro, brasileiros viram diesel subir 203% e gasolina quase 170%, diz federação

Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (17), reajustes de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no diesel

Os preços deverão ser exibidos com duas casas decimais nos visores das bombas. (Foto: Rovena Rosa_AgB)

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) criticou, hoje (17), o aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobras (PETR3;PETR4), mas culpou o presidente da República, Jair Bolsonaro, pela alta de preços, já que ele manteve a política de paridade de importação (PPI) da companhia, implantada pelo governo Michel Temer em 2016. As informações são do InfoMoney.

Segundo dados elaborados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/seção FUP), no Governo Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e 17 de junho de 2022, o diesel nas refinarias subiu 203%; a gasolina, 169,1%; e o GLP 119,1%. Enquanto isso, o salário mínimo aumentou 21,4% no período, destacou a FUP.

“O novo aumento do diesel e da gasolina, anunciado na mesma semana em que é aprovado no Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar (PLP 18), que reduz o ICMS sobre combustíveis, é mais um descaso do governo federal com o trabalhador brasileiro, a maior vítima da disparada dos preços dos derivados e descontrole da inflação”, disse, por nota, o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, sobre o reajuste de 5,2% no preço da gasolina e de 14,2% no diesel.

O processo de reajuste foi definido, a partir de reunião extraordinária convocada às pressas, no feriado de Corpus Christi (16), pelo presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Márcio Weber. Bacelar afirmou que “o presidente Jair Bolsonaro debocha dos brasileiros com seu discurso eleitoreiro contra reajustes de combustíveis”, já que manteve o PPI, e “a quatro meses das eleições, Bolsonaro se diz contrário às altas dos derivados, as quais deveria ter combatido desde o início de seu governo”.


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