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Amazonas perde 3.148 vagas de empregos com carteira assinada em dezembro de 2021, informa Caged

Segundo o Caged, o Brasil perdeu 265.811 vagas de emprego com carteira assinada no mês de dezembro.

Na área da construção civil foram criados mais de 22 mil postos de trabalho, segundo o Caged. (Foto:© José Paulo Lacerda/CNI)

O Amazonas perdeu 3.148 vagas de empregos com carteira assinada em dezembro, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (31/01). É o resultado de 13.419 admissões e 16.567 desligamento, uma queda de 0,7%.
No acumulado do ano, a economia estadual gerou mais 35,1 mil novas vagas, um aumento de 8,52% com relação ao ano de 2020.

Segundo o Caged, o Brasil perdeu 265.811 vagas de emprego com carteira assinada no mês de dezembro, mas encerrou 2021 com crescimento. Ao todo, foram 1.437.910 admissões e 1.703.721 demissões.

Divulgado pelo Ministério do Trabalho e da Previdência, os dados apontam ainda que o país registrou a geração de 2.730.597 vagas de emprego formal no ano de 2021. O saldo no ano foi de 20.699.802 admissões e 17.969.205 demissões. O número é o maior saldo positivo registrado para anos fechados de toda a série histórica do Caged, iniciada em 2010.

O número do mês passado foi uma queda em relação ao de novembro, quando o Brasil registrou a criação de 300.182 vagas de emprego formal após uma revisão para baixo. Ele também foi maior que o esperado pelo mercado, que projetava perda de 162 mil vagas.

Em dezembro, o salário médio de admissão foi de R$ 1.793,34. Segundo o Caged, apenas o setor de Comércio teve saldo positivo em dezembro, criando 9.013 postos de emprego formal.

A maior queda foi no setor de Serviços (-104.670), seguido pela Indústria (-92.047), Construção (-52.033) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-26.073).

Considerando a divisão regional do Brasil, todas tiveram perda de postos de trabalho com carteira assinada em dezembro. A maior queda foi na região Sul, de 1,01%, seguida pelo Norte (-0,68%), Sudeste (-0,64%), Centro-Oeste (-0,61%) e Nordeste (-0,23%).

Na divisão regional, o Norte teve a maior geração percentual de vagas em 2021, com crescimento de 8,62%, enquanto o Sudeste teve a maior geração, com 1.348.692 novos postos. A menor geração percentual foi no Sul, com alta de 6,6%, e o Norte foi a região que abriu menos vagas, 154.667.


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