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Economia

Greve de pilotos e comissários de bordo é cancelada após acordo com empresas e TST

Impasse foi resolvido no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde foi apresentada a proposta de renovação da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) da aviação.

No total, 6,9 mil tripulantes participaram da votação sobre a greve. (Foto:Pixabay)

Os pilotos e comissários de bordo das companhias aéreas decidiram cancelar a greve marcada para começar nesta segunda-feira (29), após chegarem a um acordo com as empresas do setor no sábado (27).

O impasse foi resolvido no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde foi apresentada ontem a proposta de renovação da Convenção Coletiva do Trabalho (CCT) da aviação com o referendo do subprocurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), Gerson Marques, e da União, representada pelo Advogado-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, e do Secretário Executivo do Ministério do Trabalho e Previdência. O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), que representa as companhias aéreas, aceitou a proposta.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa funcionários de Gol, Latam, Azul, ITA, Voepass e Latam Cargo, concordou em votação online com a proposta que inclui o reajuste imediato equivalente a 75% do INPC dos últimos 12 meses nas partes fixa e variável do salário; e um reajuste 100% do INPC dos últimos 12 meses nas diárias de alimentação nacionais e vale-alimentação. Também está prevista a renovação na íntegra das demais cláusulas sociais sem alterações.

A assembleia em que os trabalhadores decidiram deflagrar a greve ocorreu na última quarta-feira. Segundo o presidente do SNA, o comandante Ondino Dutra, houve participação de cerca de 700 funcionários das companhias aéreas.

O setor da aviação foi um dos mais atingidos pela crise no ano passado e ainda não se recuperou completamente. Para sobreviver ao impacto causado pela pandemia, as empresas criaram programas de licença não remunerada – que foram sendo reduzidos aos poucos A Latam demitiu 2.700 tripulantes, mas voltou a contratar em julho.

A informação é de O Dia.


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