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Itália suspende o uso obrigatório de máscaras ao ar livre, depois de Espanha e França

Das 20 regiões do país, 19 estão na zona branca da covid-19, o nível de risco mais baixo de contaminação

Turistas em Roma: uso de máscaras ao ar livre é abolido (Foto: Remo Casilli/Reuters)

A partir desta segunda-feira, 28 de junho, as máscaras faciais deixam de ser obrigatórias também na Itália. Primeiro foi o Reino Unido, depois a França, por fim a Espanha. Não deixa de ser uma medida carregada de simbolismo porque no início da pandemia, em março do ano passado, a Itália foi o epicentro de contaminações do coronavírus na Europa.

A suspensão da exigência do uso de máscaras se deve a uma queda contínua nos casos de contaminação e de hospitalizações, afirmou o governo italiano. A obrigatoriedade foi imposta em outubro do ano passado, quando o país entrava na segunda onda da pandemia e as autoridades lutavam para conter o surto de infecções.

Máscara só em áreas internas

O governo do primeiro-ministro italiano Mario Draghi vem suspendendo aos poucos as restrições desde abril passado. No início, bares, restaurantes, cinemas e academias de ginástica foram reabertos. A circulação de pessoas pelo país também foi liberada. Agora, o uso de máscaras ao ar livre foi abolida. Em áreas interna, ainda será exigido.

Das 20 regiões do país, 19 estão na zona branca da covid-19, o nível de risco mais baixo no sistema italiano de código de quatro cores. A exceção é a pequena área do Vale de Aosta, que está na fase amarela, o segundo nível de risco mais baixo. “A partir de 28 de junho deixaremos para trás a necessidade de usar máscaras em zonas brancas”, escreveu o ministro da Saúde, Roberto Speranza, em um post no Facebook, depois de ser aconselhado por especialistas do governo.

A população italiana ainda deve levar máscara ao sair de casa e usá-la ao ar livre se houver aglomeração. O anúncio segue decisões de outros países europeus, como França e Espanha, embora continuem as preocupações no continente sobre a disseminação da nova variante Delta, altamente contagiosa.

Cerca de 26% dos italianos foram totalmente vacinados contra a covid-19, enquanto pouco mais de 50% receberam pelo menos uma dose, números parecidos aos de outros grandes países da União Europeia. Na Itália, os casos estão em seu nível mais baixo no ano.

As informações são de Exame.


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