Amazonas
Varejo do Amazonas teve maior queda de vendas do Brasil em 2020, aponta IBGE
as quedas nos indicadores do Amazonas tiveram influência da restrição da circulação de pessoas ocorrida a parte da última semana de janeiro, por conta do agravamento da Covid-19.
O comércio varejista ampliado, entre dezembro e janeiro de 2020, teve predomínio de resultados negativos, segunda os números da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE: 25 das 27 UFs apresentaram variações negativas, sendo as mais intensas registradas para Amazonas (-33,9%), Rondônia (-5,8%) e Distrito Federal (-4,7%). A queda, no Amazonas, tanto no varejo quanto no varejo ampliado, teve influência da restrição de circulação de pessoas, adotada a partir da última semana de janeiro de 2021.
De dezembro de 2020 a janeiro de 2021, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou variação de -0,2%, com predomínio de resultados negativos em 23 das 27 UFs, com destaque para: Amazonas (-29,7%), Rondônia (-9,1%) e Ceará (-4,9%).
Frente a janeiro de 2020, a variação das vendas do comércio varejista foi de -0,3%, com resultados negativos em 14 das 27 UFs, com destaque para Amazonas (-24,3%), Rondônia (-8,6%) e Distrito Federal (-8,3%). Pressionado positivamente, no entanto, figuram 13 das 27 Unidades da Federação, destacando-se: Amapá (17,7%), Minas Gerais (11,9%) e Pará (9,8%).
Considerando o comércio varejista ampliado, no confronto com janeiro de 2020, a queda de 2,9% teve predomínio em 14 Unidades da Federação, assim como no comércio varejista. Os destaques, no campo negativo, ficaram por conta de: Amazonas (-26,9%), Distrito Federal (-10,9%) e Rio Grande do Sul (-9,2%). Positivamente, das 13 UFs que registraram variações nessa direção, os destaques foram: Amapá (13,4%), Minas Gerais (7,5%) e Roraima (7,5%).
As vendas no comércio varejista do Amazonas em janeiro de 2021 caíram 29,7%, na comparação com dezembro de 2020. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a maior queda no volume de vendas do comércio varejista do Estado em um mês, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, em 2001.
Regionalmente, as quedas nos indicadores do Amazonas tiveram influência da restrição da circulação de pessoas ocorrida a parte da última semana de janeiro, por conta do agravamento da Covid-19.
Em janeiro de 2021, o comércio varejista nacional teve teve variação de -0,2%, frente a dezembro, na série com ajuste sazonal, após o recuo de 6,2% em dezembro de 2020. A média móvel trimestral ficou em -2,2%. Na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista variou -0,3% frente a janeiro de 2020, primeira taxa negativa após sete meses consecutivos de altas. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 1,0%, próximo ao de dezembro (1,2%).
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas recuou 2,1% em relação a dezembro de 2020, segundo mês consecutivo de variações no campo negativo. A média móvel do trimestre encerrado em janeiro (-1,6%) sinalizou redução no ritmo das vendas, quando comparada à média móvel no trimestre encerrado em dezembro (-0,3%).
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