Conecte-se conosco

Mundo

EUA atingem marca de 150 mil mortos pelo novo coronavírus

O país é o que registra mais óbitos pela doença no mundo, conforme a Universidade Johns Hopkins, e nesta quarta-feira (29) quebrou o recorde de mortes diárias desde maio, com 1,6 mil óbitos nas últimas 24 horas.

Os Estados Unidos atingiram a marca de 150 mil mortos pela Covid-19, nesta quarta-feira (29), de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins. O país é o que registra mais óbitos causados pela doença no mundo e hoje quebrou o recorde de óbitos diários desde maio: mais de 1.600 em um intervalo de 24h. As informações são do jornal O Globo.

O primeiro caso do novo coronavírus registrado em solo norte-americano foi em 20 de janeiro. Desde então, o número de mortos equivale a cerca de 37% do número total de baixas americanas na Segunda Guerra Mundial, entre 1941, quando o país entrou oficialmente no conflito, e 1945. Na ocasião, os EUA perderam cerca de 405 mil pessoas.

Dos 20 países com mais casos da Covid-19, os Estados Unidos figuram em sexto lugar em mortes per capita, com 4,5 óbitos para cada 10 mil habitantes. O país, maior potência econômica e militar do planeta, é também o que mais registra casos no mundo: mais de 4,3 milhões, de acordo com o levantamento mais recente da Johns Hopkins.

Desde o final de junho há um aumento da disseminação da doença, atingindo principalmente os estados do Sul e do Oeste, como Flórida, Texas e Califórnia. O aumento foi provocado em grande parte por uma retomada precipitada das atividades econômicas, antes que a curva de infecção estivesse estabilizada e sem que medidas de distanciamento tenham sido adotadas.

A pandemia tem impacto direto na economia do país, com queda do PIB prevista para 6,1% neste ano. Nesta quarta-feira, o Federal Reserve (FED), o Banco Central americano, informou que a evolução da doença será crítica para a recuperação econômica. “O ritmo da recuperação econômica está intimamente relacionado à evolução do vírus”, afirmou o Banco Central em comunicado.

Segundo o presidente do FED, Jerome Powell, o aumento nos casos de coronavírus nas últimas semanas está afetando a atividade econômica, e a recuperação dependerá de políticas públicas.

Os consumidores americanos não gastarão novamente até acharem seguro fazê-lo, disse Powell, e enquanto isso será necessário apoio adicional para superar a pior crise da História recente. “O caminho a seguir também dependerá das políticas adotadas em todos os níveis do governo para fornecer ajuda e apoiar a recuperação pelo tempo que for necessário”, concluiu Powell.


Clique para comentar

Faça um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

19 − sete =