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Brasil

Trabalhadores enfrentam fila em sindicato para evitar desconto de contribuição assistencial

A contribuição assistencial foi autorizada pelo STF em 2023.

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Trabalhadores formaram filas para não pagar taxa de contribuição assistencial na porta do Sindicado dos Metalúrgicos de Osasco, em São Paulo.

Como funciona a contribuição assistencial:

– o sindicato de uma determinada categoria realiza uma assembleia, geralmente com “qualquer quórum” depois da 1ª chamada e vota pelo pagamento de uma taxa –que costuma ser o valor equivalente a 1 dia de trabalho dos associados ou não associados;
-no pagamento é aprovado e passa a valer;
-para evitar o desconto no salário, o trabalhador deve ir fisicamente até o sindicato e manifestar que não tem a intenção de contribuir –eles costumam ser avisados às vésperas do prazo final.

Projeto no Congresso

Em fevereiro de 2025, o deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) apresentou uma emenda ao PL (Projeto de Lei) 1.663 de 2023, de Fausto Júnior (União Brasil-AM). A proposta de Valadares permite ao trabalhador informar por e-mail, e não mais só presencialmente, que não deseja contribuir por e-mail. A emenda do deputado sergipano, no entanto, trata da contribuição sindical, e não da contribuição assistencial, cuja volta foi aprovada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2023 e que provoca filas em sindicatos como a mostrada em Osasco.

A proposta foi aprovada na Câmara e está parada no Senado. É possível que senadores façam modificações no texto. O trecho que permite ao trabalhador avisar por meio digital que não quer pagar a contribuição sindical poderia ser estendida também para a contribuição assistencial.


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