Amazonas
Mãe denuncia negligência médica em hospital do Estado do Amazonas, em Manaus, em morte de criança de 2 meses e 2 dias
As avós da criança disseram que médicos e enfermeiros da unidade mataram a bebê. Foi omissão de socorro, foi negligência médica, afirmaram.
Lizandra Santos, mãe da bebê Alice Victória, de 2 meses e 2 dias, denunciou negligência de funcionários do Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Zona Oeste de Manaus. Segundo ela, a bebê deu entrada na unidade com vômitos e diarreia, no entanto, o atendimento foi insuficiente: a bebê foi acometida de uma hidratação profunda, as condições se agravaram e ela morreu. As informações são do site CM7.
A mãe denunciou negligência médica e falta de assistência adequada, responsabilizando diretamente o hospital pela morte da filha. Ela relatou que no hospital havia apenas uma técnica e que os pedidos para chamar a enfermeira e a médica responsável não foram atendidos e que teve que fazer um escândalo para tentar salvar a filha, sem sucesso.
Alice, segundo a mãe, foi transferida para outro hospital apenas quando o quadro já era crítico demais e a bebê faleceu. A certidão de óbito que ela mostrou aponta edema cerebral e parada cardíaca como causas da morte. “Eles mataram minha filha aqui dentro, esse hospital não funciona de noite… tinha câmeras que mostram a gente correndo, pedindo por socorro nos corredores.”
A mãe informou que foi co a minha filha para a unidade de saúde no dia 26, num domingo. “Eu sai daqui com uma receita de Dramin. Ela tava vomitando com muitos vômitos em jato. Ela só tinha um mês de vida. Depois nós voltamos aqui na segunda-feira. De novo nos mandaram para casa com uma receita de Azitromicina, que foi aí que começou a diarreia dela. Mas tava pouca ainda e eu achei que era por conta do remédio”, disse.
Disse que voltou e que a triagem foi errada, que a criança estava com muita diarreia e muito vômito. “A gente precisou brigar e um outro enfermeiro viu a situação da criança e colocou ela como urgente. Ainda assim demorou para médica chamar e quando a médica chamou ela foi direto para internação. Houve dificuldade para fazer a medicação, para conseguir o acesso, por causa da desidratação”, afirmou.
Foi na internação que, segundo a mãe onde começaram as negligências. Os familiares falavam que a criança não estava bem. Os funcionários falavam que ela estava bem. Mas, disse a mãe, não estava. Ela acusou a médica do setor de animação de negligência.
A mãe disse, ainda, que o hospital praticamente não funciona de noite. “Ninguém faz nada nesse hospital, ninguém”, afirmou. Disse que na reanimação uma enfermeira ligou para uma médica que disse que não poderia ir ver a criança porque estava cansada após fazer outros atendimentos. A enfermeira mandou de volta para a enfermaria, a situação pirou e a criança foi para uma UTI no Hospital e pronto Socorro Joãozinho, onde morreu. Mas, segundo a mãe, a negligência foi no Pronto-Socorro da Criança da Zona Oeste. “A médica que se negou a atender, a enfermeira que se negou a avaliar minha filha” disse.
As avós da criança disseram que médicos e enfermeiros da unidade mataram a bebê. Foi omissão de socorro, foi negligência médica, afirmaram.
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