Brasil
Sai a primeira pesquisa presidencial após a prisão de Bolsonaro; CNT/MDA mostra dados das regiões Norte/Centro Oeste
Nas regiões Norte/Centro Oeste, Lula teria 31% e Bolsonaro 33%, e empatariam tecnicamente, dentro da margem de erro.
A pesquisa CNT (Confederação Nacional dos Transportes)/MDA, divulgada nesta terça-feira, 25, é a primeira sobre a sucessão presidencial em que parte das entrevistas foi feita depois da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada no último sábado, 22/11, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Veja a íntegra.






Nos oito cenários de segundo turno para a corrida ao Palácio do Planalto no próximo ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manteve a vantagem: a maior é contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), e a menor, contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Em cenário estimulado de intenção de voto para o 1º turno da eleição presidencial, Lula (39%) aparece à frente de Jair Bolsonaro (27%), com a vantagem sendo ampliada em 6 pontos percentuais. Na pesquisa espontânea, o ex-presidente aparece com 17,5%, uma queda de três pontos em relação à pesquisa anterior, em setembro de 2025.
Para os demais cenários, tanto de 1º quanto de 2º turnos, Lula aparece com vantagem sobre os nomes avaliados. Apesar disso, 33% que preferem algum candidato não ligado a Lula ou a Jair Bolsonaro.
Nas regiões Norte/Centro Oeste, Lula teria 31% e Bolsonaro 33%, e empatariam tecnicamente, dentro da margem de erro.
O levantamento é feito em meio à indefinição sobre qual será o candidato que Bolsonaro, detido em uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, apoiará contra Lula.
A pesquisa entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 19 e 23 de novembro — Bolsonaro foi preso na manhã do dia 22. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A 166ª Pesquisa CNT de Opinião revela que a popularidade do presidente Lula segue em viés positivo. O índice de avaliação positiva de seu governo sobe para 34%, enquanto a avaliação negativa diminui de 40% para 36%. Em relação ao seu desempenho pessoal, a aprovação do presidente avança para 48% (+4p.p.), enquanto a desaprovação segue estável em relação ao levantamento de setembro.
Os resultados também apontam novo crescimento nas expectativas positivas em praticamente todas as 5 áreas avaliadas, com destaque para a de emprego, que passa de 32% para 39%. Sobre segurança e o crime organizado, 76% se mostram favoráveis ao Projeto de Lei Antifacção.
Contudo, na opinião de 34% dos entrevistados não é mais possível que o Estado retome o controle de regiões dominadas por criminosos. Na avaliação das instituições, as mais confiáveis são os Bombeiros (79% que confiam muito), seguidos por Forças Armadas (42%) e Igreja católica (41%). As que despertam maior nível de desconfiança são: partidos políticos (55% não confiam), Congresso Nacional (44%) e Imprensa (37%).
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