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Venezuela ordena que companhias aéreas internacionais retomem voos, diz Iata

Várias companhias aéreas internacionais cancelaram seus voos partindo da Venezuela nos últimos dias após a Administração Federal de Aviação dos EUA alertar sobre uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar o país.

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O instituto de aviação da Venezuela comunicou nesta terça-feira às companhias aéreas internacionais que elas devem retomar os voos ao país em até 48 horas, sob risco de perderem a autorização para operar, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

Várias companhias aéreas internacionais cancelaram seus voos partindo da Venezuela nos últimos dias após a Administração Federal de Aviação dos EUA alertar sobre uma “situação potencialmente perigosa” ao sobrevoar o país.

A Iata, que representa cerca de 350 companhias aéreas, criticou a medida das autoridades venezuelanas, alertando que a decisão “reduzirá ainda mais a conectividade com o país, que já é um dos menos conectados da região”.

O Ministério da Informação da Venezuela não respondeu a um pedido de comentário. A Reuters não conseguiu entrar em contato imediatamente com o instituto nacional de aviação para comentar o assunto.

Na segunda-feira, a companhia aérea espanhola Air Europa disse que estava suspendendo seus cinco voos semanais entre Madri e Caracas “até que as condições permitam” sua retomada. A companhia aérea Plus Ultra também suspendeu a mesma rota, informou a mídia espanhola.

No fim de semana, a transportadora espanhola Iberia, controlada pelo grupo IAG ICAG.L, disse que também estava suspendendo seus voos à Venezuela, juntando-se a outras companhias aéreas, como a brasileira Gol GOLL54.SA, a colombiana Avianca e a TAP Air Portugal.

Um porta-voz da Iberia disse na segunda-feira que a suspensão duraria pelo menos até 1º de dezembro, enquanto a Gol disse que seus voos de terça e quarta-feira para Caracas foram cancelados. A Turkish Airlines THYAO.IS cancelou os voos até sexta-feira.

Na sexta-feira passada, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA alertou sobre a “piora da situação de segurança e o aumento da atividade militar na Venezuela ou em seus arredores” e disse que as ameaças poderiam representar riscos para as aeronaves em todas as altitudes.

Nos últimos meses, houve um grande acúmulo militar americano na região, incluindo o maior porta-aviões da Marinha dos EUA, pelo menos oito outros navios de guerra e aeronaves F-35.


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