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Economia

Dólar americano fecha a R$ 4,85, no menor valor em quase três meses, com queda de 2,79%

Moeda encerrou o dia em queda de 2,79%, a R$ 4,8539.

O dólar fechou mais uma vez em queda nesta segunda-feira (8), dando sequência às perdas das últimas semanas em meio a um maior otimismo sobre uma recuperação econômica no exterior, embora as incertezas políticas domésticas continuem no radar dos investidores.

A moeda encerrou o dia em queda de 2,79%, a R$ 4,8539 – na menor cotação desde 13 de março, quando fechou a R$ 4,8127. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,8484. No mês, a moeda tem queda de 9,04%. No ano, no entanto, ainda acumula alta de 21,05%. Veja mais cotações.

O Banco Central ofertou nessa sessão até 12 mil contratos de swap tradicional para rolagem nesta segunda-feira, com vencimentos divididos entre setembro de 2020 e fevereiro de 2021.

No exterior, permaneceu o viés mais positivo nos mercados. O salto inesperado nos dados de emprego dos EUA da semana passada alimentou esperanças de uma recuperação econômica global da pandemia de coronavírus mais rápida do que o inicialmente esperado.

No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio ao número ainda alta de novos casos diários da Covid-19 e tensões políticas.

Nesta semana, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, conforme boletim “Focus” do Banco Central. A projeção passou de uma queda de 6,25% para um tombo de 6,48%.

Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, permaneceu em R$ 5,08 por dólar.

O cenário para a indústria por sua vez sofreu forte piora, com uma queda estimada agora da produção de 5,35% em 2020, ante contração de 3,59% prevista antes.


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