Amazonas
IBGE: volume de serviços prestados no Amazonas teve queda em maio; turismo registrou crescimento
O volume de serviços prestados no Amazonas ficou na contramão da média nacional, que subiu 0,1% em maio ante abril.

O volume de serviços prestados caiu 1,6% em maio ante abril, no Amazonas, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta sexta-feira (11/07) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador aponta crescimento do setor, no Estado, de 1,8% no ano, e de 8% nos últimos 12 meses.
O volume de serviços prestados no Amazonas ficou na contramão da média nacional, que subiu 0,1% em maio ante abril. Na comparação com maio do ano anterior, no Amazonas houve alta de 4,1%, acima da média nacional de 3,6%, já descontado o efeito da inflação.
A taxa nacional acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de elevação de 2,5%. A taxa acumulada em 12 meses registrou alta de 3,0%.
A receita bruta nominal do setor de serviços no Amazonas caiu 1,6% em maio, ante abril, contra o crescimento médio nacional de 0,2%. No Estado, a receita do setor teve crescimento de 7% em relação a maio do ano anterior, com crescimento de 5,9% em 2025 e de 11,8% nos últimos 12 meses, na comparação com iguais períodos de 2024.
Regionalmente, a menor parte (9) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em maio de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, evidenciando o ligeiro acréscimo observado no resultado do Brasil (0,1%).
Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (0,8%) e Rio de Janeiro (1,8%), seguidos por Mato Grosso (2,5%) e Minas Gerais (0,5%). Em contrapartida, Distrito Federal (-3,2%) e Pernambuco (-3,9%) exerceram as principais influências negativas do mês.
Turismo
Em maio de 2025, o índice de atividades turísticas no Amazonas avançou 1% em maio frente ao mês imediatamente anterior, contra recuou de 0,7% da média nacional. O turismo no Estado cresceu 18,4% com relação a maio de 2024, acumulando avanço de 11,2% no ano e de 6,6% nos últimos 12 meses.
O segmento de turismo nacional se encontra 12,4% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,1% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024. Nove dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%).
A influência negativa mais relevante ficou com São Paulo (-2,7%), seguido por Pernambuco (-3,3%), Bahia (-1,8%) e Goiás (-4,3%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (2,3%) e Paraná (2,6%) lideraram os ganhos do turismo neste mês.
Na comparação maio de 2025 / maio de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 9,5%, décimo segundo resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; hotéis; serviços de bufê; e serviços de reservas relacionados a hospedagens.
Em termos regionais, dezesseis das dezessete unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo.
No acumulado de janeiro a maio de 2025, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 7,0% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos de receita obtidos por empresas dos ramos de transporte aéreo de passageiros; restaurantes; e serviços de reservas relacionados a hospedagens.
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