Brasil
Após taxação, Eduardo Bolsonaro pede que brasileiros agradeçam a Donald Trump
Deputado licenciado diz que a taxa de 50% imposta pelos EUA ao Brasil é resultado dos “abusos” do ministro Alexandre de Moraes no STF.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes socais para pedir que os brasileiros agradeçam ao presidente dos Estados Unidos Donald Trump. O pedido acontece após o líder norte-americano anunciar a taxação de 50% das exportações de produtos do Brasil para os Estados Unidos.
O parlamentar licenciado afirmou que agora “vamos rumo à lei Magnistky”.
“Povo brasileiro, vamos fazer o mundo ouvir a nossa voz. Coloque o seu agradecimento ao Presidente Donald Trump abaixo e vamos rumo à lei Magnistky”, disse Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro e seus aliados estão mobilizando esforços junto ao Congresso norte-americano para que a Lei Magnitsky seja usada com o objetivo de propor sanções contra autoridades acusadas de violar liberdades individuais de cidadãos americanos ou de pessoas em território dos EUA. Um dos principais alvos da iniciativa é o ministro do Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cujas decisões têm sido criticadas por setores da oposição no Brasil.
Taxação
Após Donald Trump anunciar uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros, uma deputada americana apelou ao presidente dos Estados Unidos para impor logo sanções ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
O apelo ao chefe da Casa Branca foi feito nesta quarta-feira (9/7) pela deputada María Elvira Salazar, uma das parlamentares republicanas que mantém boa relação com bolsonaristas.
A deputada pediu que que o governo Trump “imponha imediatamente sanções globais Magnitsky a Alexandre de Moraes”, o que incluiria revogar o visto e congelar os bens do ministro do STF nos Estados Unidos.
Moraes
De acordo com o parlamentar brasileiro, nada disso ocorreria sob a presidência do pai, Jair Bolsonaro (PL), e a taxação é resultado dos “abusos” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Nos últimos meses, temos mantido intenso diálogo com autoridades do governo do presidente Trump — sempre com o objetivo de apresentar, com precisão e documentos, a realidade que o Brasil vive hoje. A carta do presidente dos Estados Unidos apenas confirma o sucesso na transmissão daquilo que viemos apresentando com seriedade e responsabilidade”, diz Eduardo Bolsonaro em nota.
Na visão do parlamentar, a decisão do presidente Trump é clara: “O relacionamento comercial, diplomático e institucional com o Brasil deixou de ser equilibrado e benéfico aos EUA. E precisa ser reavaliado à luz dos abusos cometidos por seus dirigentes”.
Trump, tarifas, Brasil e Bolsonaro
Trump tem ameaçado o mundo com a imposição de tarifas comerciais, desde o início do mandato, e tem dado atenção especial ao grupo do Brics e ao Brasil.
O presidente norte-americano chegou a ameaçar taxas de 100% aos países membros do bloco que não se curvassem aos “interesses comerciais dos EUA”.
Após sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Trump ameaçou aumentar as tarifas sobre exportações brasileiras.
Nesta quarta-feira (9/7), o líder norte-americano alegou que o Brasil não está “sendo bom” para os EUA.
Eduardo também disse que o presidente dos EUA entendeu que Alexandre de Moraes só pode agir com o respaldo de um “establishment político, empresarial e institucional que compactua com sua escalada autoritária”.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.

Faça um comentário