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Amazonas

Greve dos rodoviários em Manaus é encerrada após dois dias de paralisação

A greve, que afetou cerca de 30% da frota e impactou mais de 300 mil usuários do transporte coletivo, foi encerrada após uma rodada final de negociações conduzida pelo Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU)

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Divulgação

Na tarde desta quarta-feira (16/04), chegou ao fim a paralisação dos rodoviários em Manaus, após um acordo firmado entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), com mediação da Prefeitura de Manaus.

A greve, que afetou cerca de 30% da frota e impactou mais de 300 mil usuários do transporte coletivo, foi encerrada após uma rodada final de negociações conduzida pelo Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

A proposta construída assegura um reajuste salarial próximo ao percentual solicitado pela categoria e prevê avanços na discussão sobre motoristas que também atuam como cobradores, além de um plano para retirada gradual da função de cobrador em algumas linhas.

“Por orientação do prefeito David Almeida, conduzimos a negociação com firmeza e responsabilidade. O acordo contempla pontos importantes das reivindicações e garante o restabelecimento do serviço à população”, destacou Arnaldo Flores, diretor-presidente do IMMU.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, afirmou que a proposta foi aceita por ser razoável diante do atual cenário do sistema. “Não contempla tudo o que pedíamos, mas com certeza a greve acaba. Vamos formalizar com a diretoria”, disse.

O advogado do Sinetram, Fernando Moraes, também elogiou a atuação da prefeitura. “A proposta tem viabilidade econômica e só foi possível graças à intermediação do IMMU e ao apoio direto do prefeito”, declarou.

A greve havia começado na madrugada de terça-feira (15), após autorização judicial. Segundo o TRT da 11ª Região, a categoria era obrigada a manter pelo menos 70% da frota nos horários de pico e 50% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 60 mil por hora de descumprimento.

Durante os dois dias de paralisação, usuários relataram atrasos e tumulto nos terminais. No Terminal 3, Zona Norte de Manaus, o autônomo Francisco Silva reclamou da demora: “Ontem foi difícil e hoje está sendo pior. Tá demorando mais ainda”.

Com o fim da greve, a expectativa é que o serviço de transporte coletivo seja normalizado nas próximas horas em toda a capital.

 

As informações são do G1.


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