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Amazonas

Morre em Manaus Arnaldo Santos, ícone da crônica esportiva do Amazonas

Arnaldo Santos foi presidente da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amazonas (Aclea).

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Morreu nesta segunda-feira (06/01), em Manaus, o jornalista e radialista Arnaldo dos Santos Andrade, um dos mais importantes cronistas esportivos do Amazonas, com uma longa e sólida carreira ao longo de pelo menos cinco décadas em vários veículos de comunicação, sendo ainda gestor público. Ele tinha 86 anos e fazia tratamento médico contra um câncer.

Arnaldo Santos começou a carreira de locutor esportivo em 1959, aos 20 anos de idade, transmitindo jogos de voleibol, basquetebol, e futebol de salão (hoje futsal), nos serviços de alto-falante, na quadra Francisco Guimarães, situada no Atlético Rio Negro Clube; o que levou Luis Verçosa, então narrador de esporte da rádio Rio Mar, a indicá-lo a Erasmo Linhares, diretor artístico da Rádio Rio Mar, para compor a equipe de esporte num período de aproximadamente três meses. Depois, foi convidado pelo chefe do departamento da Rádio Baré (Diários Associados), Luis Saraiva, para realizar um teste que acabou culminado com a sua contratação, iniciando assim uma carreira de locutor esportivo, fazendo oficialmente a primeira narração de um jogo em 1961, do Campeonato Amazonense, no Parque Amazonense -, entre Fast e São Raimundo.

Narrador eclético, que além da sua grande paixão, o futebol – transmitiu Fórmula 1, Boxe, Voleibol, Basquetebol, Handebol, Futsal, Ginástica, provas de atletismo, não só a nível local, mas também nacional e internacional. Também atuou na Rádio Difusora do Amazonas.

A partir de março de 1970, apresentou por 14 anos o programa “AS nos Esportes”, na TV Ajuricaba, a época filiada a TV Globo, e tinha como destaque a trilogia: seja bom filho, bom aluno e bom de bola, passando a ser lembrada por uma geração de apaixonados por esporte.

Na função de cronista esportivo, foi presidente da Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Amazonas (Aclea), convite feito pelo governador Danilo Duarte de Matos Areosa, em 1968, para fazer parte do grupo executivo de construção do Estádio Vivaldo Lima, composto por: cel. Temisthocles Trigueiro, Flaviano Limongi, João Augusto Souto Loureiro, Hugo Silva Reis, Carlos Lins, Erisaldo Godôt.

No dia 16 de março de 1995, no governo de Amazonino Mendes, foi nomeado subsecretário de Desportos da secretaria de Estado, Cultura e Desportos, respondendo pela presidência da Fundação Vila Olímpica de Manaus, cuja primeira missão foi a recuperação do Estádio Vivaldo Lima.


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