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Amazonas

Amazonas foi o 12º Estado que mais contratou pessoas para campanhas eleitorais em 2024, apontam contas no TSE

Os dados do TSE apontam de as campanhas eleitorais no Amazonas contrataram 38.833 pessoas. No Brasil, foram 1,2 milhão contratos.

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O Amazonas foi o 12º estado com o maior número de pessoas contratadas diretamente por campanhas eleitorais este ano, segundo dados das prestações de contas enviadas pelos candidatos Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a última quarta-feira (20), de acordo com informações do UOL.

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amazonas-foi-o-12o-estado-que-Os dados do TSE apontam de as campanhas eleitorais no Amazonas contrataram 38.833 pessoas. No Brasil, foram 1,2 milhão contratos. Parte se refere a serviços específicos, como cessão de veículos ou locação de imóveis.

Mais da metade dos contratados no País, (cerca de 669 mil), porém, atuou em atividades de militância e mobilização de rua, de acordo com os dados do TSE. Mas o número real de pessoas envolvidas em ação de campanha nas ruas é ainda maior, já que muitos deles foram incluídos nas prestações de contas de forma genérica, como “despesas com pessoal”.

Os contratos com pessoas físicas já informados à Justiça Eleitoral somam R$ 1,96 bilhão dos R$ 6,22 bilhões do total. A maior parte dos gastos foi feita com empresas.

Os dados mostram que a remuneração média para quem trabalhou em atividades de rua foi de R$ 1.020. O valor depende do local, tempo e função do trabalho.

Os números se referem apenas a contratações diretas feitas pelas próprias campanhas. As novas vagas criadas nas eleições, porém, atingem outros setores.

A indústria gráfica, principal destinatária dos recursos da campanha eleitoral, afirma ter ampliado o número de vagas temporárias para atender à demanda dos candidatos.

Levantamento da Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) junto às empresas do setor indica que 17% das gráficas do país fizeram contratações temporárias.

O TSE impõe em toda eleição um limite de contratação de pessoal, para evitar que os repasses sejam usados para compra de votos. Para candidatos a prefeito, o cálculo é de 1% do eleitorado até o limite de 30 mil eleitores e, depois, uma contratação a cada mil eleitores acima deste teto. Para os que disputam uma vaga na Câmara Municipal, é a metade.


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