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Amazonas

Pesquisa DataSenado aponta que 47% do eleitor do Amazonas não se identificam nem com a direita nem com a esquerda

A pesquisa foi realizada entre 5 e 28 de junho, quando foram entrevistados, por telefone, 21.808 cidadãos,.

Zonas Eleitorais vão funcionar em escolas da capital. (Foto:Reprodução)

Uma pesquisa do Instituto DataSenado que revelou o perfil do eleitor brasileiro mostra que 47% dele no Amazonas não se identificam nem com a direita nem com a esquerda. A pesquisa foi realizada entre 5 e 28 de junho, quando foram entrevistados, por telefone, 21.808 cidadãos, em amostra representativa da população brasileira, ou seja, de quase 170 milhões de pessoas (169.840.184) com 16 anos ou mais

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Na média nacional, 57% dos entrevistados na pesquisa do Instituto DataSenado sobre o perfil do eleitor brasileiro revelaram que não se consideram nem de esquerda nem de direita. Enquanto 40% afirmaram não se enquadrar em nenhum espectro político, uma parcela de 11% se declarou de centro e 6% preferiram não responder.

Para a diretora da Secretaria de Transparência do Senado, Elga Lopes, os dados sinalizam que a polarização talvez não tenha um papel tão definidor nas eleições municipais como ocorreu na disputa pelo Palácio do Planalto.

Nessa eleição municipal, não é a coloração política o tema mais importante no cérebro do brasileiro. Para o eleitor, esse ano, conta os problemas do município, a capacidade dos candidatos de apresentar solução e a capacidade gerencial.

A pesquisa também mostra que eleitores com maior renda tendem a ser menos neutros, mas mais de centro. Segundo o DataSenado, o nível de escolaridade interferiu nas respostas e a neutralidade é mais comum entre os menos escolarizados, chegando a 45% entre os que possuem ensino fundamental incompleto.

Há ainda, impacto religioso na escolha política. Os eleitores evangélicos têm maior inclinação à direita, com 35% dos ouvidos, uma diferença de sete pontos percentuais em relação aos católicos.

O levantamento revela ainda uma diferença marcante de gênero. 34% dos homens são mais propensos a votar na direita enquando as mulheres somam 24%. A pesquisa abordou, ainda, a confiança da população nas urnas eletrônicas. 86% dos de esquerda confiam no resultado, enquanto dois terços de direita disseram que têm dúvidas, como explicou José Henrique Varanda, do Instituto DataSenado.

Talvez seja uma grande diferenciação de discurso e um desafio para nosso sistema eleitoral, porque afinal essa é uma crença que é importante, basilar, para apoiar a democracia, o pleito, o resultado e tudo que se desdobra depois disso.

Ainda segundo o DataSenado, 29% dos entrevistados se consideram de direita e 15% de esquerda. Os estados com maior posicionamento político de direita são Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia. Enquanto os de esquerda são a Bahia, Ceará e Pernambuco.


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