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Amazonas

Após 4 dias muito ruim, qualidade do ar amanhece entre boa e moderada em Manaus nesta quinta-feira (15/08), aponta AppSelva

Por volta das 6h30, a qualidade do ar medida pelas estações era boa na maioria das zonas da cidade.
A qualidade do ar melhorou após cinco dias em que o aplicativo apontava para muito ruim.

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A qualidade do ar em Manaus amanheceu boa nesta quinta-feira (15/08), de acordo com o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que estabeleceu pontos de monitoramento na cidade em municípios do interior do Amazonas.

qualidade-do-ar-amanhece-entrePor volta das 6h30, a qualidade do ar medida pelas estações era boa na maioria das zonas da cidade.
A qualidade do ar melhorou após cinco dias em que o aplicativo apontava para muito ruim.

Na quarta-feira, Manaus amanheceu, pelo quinto dia seguido, com a qualidade do ar muito ruim, em função das queimadas ilegais em várias regiões do Amazonas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição à poluição do ar tem sido associada a uma variedade de efeitos na saúde, em sua maioria relacionados à doenças respiratórias e cardiovasculares. A exposição a diferentes poluentes do ar tem sido associada a uma ampla variedade de resultados, desde sintomas agudos até doença crônica e morte.

De acordo com o monitoramento da plataforma World Air Quality Index, Manaus chegou a figurar entre as cidades com a pior qualidade de ar do mundo.

A Defesa Civil emitiu alerta explicando que o problema se intensificou após a combinação dos focos de queimada e a chegada de uma frente fria ao sul do estado. Desse modo, a frente fria empurrou a fumaça para a região metropolitana de Manaus, mas a situação estende por cidades da região chamada “arco do fogo”, famosa pelos altos índices de desmatamento e queimada.

Imagens da Nasa (Agência Espacial dos EUA) mostraram a presença da nuvem de fumaça em regiões do Amazonas e do Pará. De acordo com a NASA, essa fumaça está “frequentemente associada a áreas de desmatamento recente”. Em julho, o Amazonas registrou o maior número de incêndios para o mês desde o início dos registros em 1998. Além disso, o Amazonas registrou um aumento significativo no número de focos de queimadas nos primeiros 11 dias de agosto de 2024.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve um aumento de 190% em relação ao mesmo período do ano passado.


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