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Amazonas

Vazante do rio Negro em Manaus nesta segunda-feira (22/07/24) já maior que a registrada na mesma data do ano da maior seca

A cota atingiu a marca de 25,86 metros, contra 27,29 metros no dia 22/07 do ano passado, de acordo com a medição realizada pelo Porto de Manaus.

O rio Negro em Manaus começou a semana com a cota 1,43 metro mais baixa do que na mesma data do ano passado, quando foi registrada a maior vazante da história. Neste segunda-feira (22/07), a cota atingiu a marca de 25,86 metros, contra 27,29 metros no dia 22/07 do ano passado, de acordo com a medição realizada pelo Porto de Manaus.

No ano passado, o Rio Negro registrou, no dia 16 de outubro, o nível mais baixo registrado de toda a sua história. Segundo dados do Porto de Manaus, o rio, que é o sétimo maior do mundo em volume de água alcançou em Manaus a cota de 13,59 m, a menor desde 1902, quando as medições começaram a ser realizadas.

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De acordo com o 29º Boletim de Alerta Hidrológico dA bacia do Amazonas, divulgado na última sexta-feira (18/07) pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB), o Negro iniciou a semana passada com subidas mas voltou a descer nos registros mais recentes em São Gabriel da Cachoeira. A estação de Tapuruquara, em Novo Airão, acompanhou as elevações do Negro, mas Barcelos registrou descidas. O rio teve média de vazante, com descidas diárias na ordem de 5 centímetros (cm).

De acordo com o Boletim do SGB, na semana passara, o rio Branco, um dos maiores afluentes do Negro, voltou a subir, com elevações médias diárias de 20 cm em Boa Vista e registrando estabilidade em Caracaraí, “ambas estações apontam níveis dentro do intervalo da normalidade para a época”.

O rio Solimões, segundo o SGB, manteve a vazante, com descidas médias diárias de 9 cm em Tabatinga e Fonte Boa, de 8 cm em Itapéua e 6 cm em Manacapuru. As estações monitoradas desta calha registram níveis um pouco abaixo da faixa da normalidade para a época. Na bacia do rio Purus, o rio Acre em Rio Branco voltou a descer nos últimos dias.

O rio Purus em Beruri registrou descida diária média de 6 cm. Os níveis observados desta calha são considerados baixos e próximo ao intervalo das mínimas.

Ao longo da semana, o rio Madeira registrou recuperação em Porto Velho, mas voltou a descer nos últimos e ainda está com níveis baixos para o período, o mesmo ocorre em Humaitá que apontou uma recessão média diária de 15 cm.

E o rio Amazonas continuava em recessão, registrando descidas regulares na ordem de 5 cm em Itacoatiara e 4 cm em Óbidos, onde os níveis estão abaixo da normalidade para o período.


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