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Amazonas registra queda na produção industrial em maio, apontam indicadores do IBGE

O Amazonas registrou queda de 5,3% em relação a abril e de 5% em relação a maio de 2023, acumulando crescimento de 3,6% no ano e queda de 0,5% nos últimos 12 meses.

Em maio de 2024, a produção industrial nacional diminuiu 0,9% frente a abril, na série com ajuste sazonal, e nove dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas negativas. O Amazonas registrou queda de 5,3% em relação a abril e de 5% em relação a maio de 2023, acumulando crescimento de 3,6% no ano e queda de 0,5% nos últimos 12 meses. Os números são dos Indicadores Conjunturais da Indústria divulgados nesta sexta-feira (12/07) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A produção industrial operava em maio em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19, em sete dos 15 locais pesquisados, segundo os dados. Os parques industriais que superaram o pré-covid foram Mato Grosso (23,8% acima do pré-pandemia), Rio de Janeiro (10,5% acima), Goiás (8,9% acima), Minas Gerais (5,0% acima), Santa Catarina (4,5% acima), Amazonas (4,3% acima) e São Paulo (1,6%)
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Na média nacional, a indústria brasileira operava em patamar 1,4% aquém do pré-crise sanitária.
Os locais com nível de produção aquém do pré-covid foram Pernambuco (-0,4%), Paraná (-0,8%), Ceará (-13,1%), Nordeste (-15,6%), Pará (-15,7%), Espírito Santo (-16,5%), Bahia (-17,6%) e Rio Grande do Sul (-23,8%).

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Em maio, os recuos mais acentuados foram no Rio Grande do Sul (-26,2%) e no Espírito Santo (-10,2%). Já Pará (12,6%) e Bahia (8,2%) apontaram os avanços mais elevados.

A média móvel trimestral foi negativa em oito dos 15 locais pesquisados, com destaque para as reduções mais acentuadas assinaladas por Rio Grande do Sul (-8,6%), Amazonas (-5,2%), Espírito Santo (-4,1%), Ceará (-2,5%) e Minas Gerais (-2,3%). Por outro lado, Mato Grosso (2,3%), Bahia (1,3%) e Pernambuco (1,1%) mostraram os principais avanços em maio de 2024.

Frente ao mesmo mês do ano anterior, a indústria caiu 1,0% em maio de 2024, com resultados negativos em sete dos 18 locais pesquisados. A queda mais intensa foi no Rio Grande do Sul (-22,7%).

Na comparação com maio de 2023, a indústria teve queda de 1,0% em maio de 2024, com taxas negativas em sete dos 18 locais pesquisados. Vale citar que maio de 2024 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22).

Rio Grande do Sul (-22,7%) mostrou retração de dois dígitos, o mais intenso, pressionado, em grande medida, pelo impacto causado pelas chuvas ocorridas em maio de 2024 e que afetaram o setor produtivo local.

Espírito Santo (-6,4%), Mato Grosso do Sul (-5,5%), Amazonas (-5,0%), Minas Gerais (-5,0%), Paraná (-2,1%) e Pará (-1,1%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no índice mensal de maio de 2024.

No indicador acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve expansão de 2,5%, com resultados positivos em 15 dos 18 locais pesquisados. Rio Grande do Norte (24,7%) e Goiás (10,2%) assinalaram avanços de dois dígitos, os mais acentuados no índice acumulado para os cinco primeiros meses do ano.

Ceará (6,5%), Santa Catarina (6,4%), Mato Grosso (5,6%), Rio de Janeiro (5,5%), São Paulo (3,6%), Amazonas (3,6%), Espírito Santo (3,6%), Pernambuco (3,1%), Bahia (2,6%) e Maranhão (2,6%) também apontaram taxas positivas mais intensas do que a média nacional (2,5%), enquanto Minas Gerais (1,0%), Região Nordeste (0,4%) e Paraná (0,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção no índice acumulado no ano.

No confronto do resultado do primeiro trimestre de 2024 com o período abril-maio de 2024, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, oito dos 18 locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando, assim, o movimento observado no total nacional, que passou de 1,9% para 3,4%.

Pernambuco (de -0,1% para 8,0%), Maranhão (de -0,3% para 7,6%), Santa Catarina (de 3,5% para 10,7%), Paraná (de -2,5% para 4,0%), São Paulo (de 2,2% para 5,5%) e Região Nordeste (de -0,9% para 2,4%) apontaram os ganhos mais acentuados, enquanto Pará (de 2,3% para -6,9%), Rio Grande do Sul (de 2,7% para -6,2%), Mato Grosso do Sul (de 2,3% para -2,7%), Espírito Santo (de 5,5% para 0,8%) e Minas Gerais (de 2,3% para -0,9%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

O acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 1,3% em maio de 2024, permaneceu mostrando taxa positiva, mas reduziu a intensidade no ritmo de crescimento frente ao resultado de abril de 2024 (1,5%).

Em termos regionais, 12 dos 18 locais pesquisados registraram taxas positivas em maio de 2024, mas 10 apontaram menor dinamismo frente aos índices de abril último. Pará (de 5,0% para 2,8%), Rio Grande do Sul (de -0,7% para -2,7%), Amazonas (de 0,6% para -0,5%), Mato Grosso do Sul (de -0,4% para -1,4%), Minas Gerais (de 2,4% para 1,4%) e Espírito Santo (de 14,2% para 13,4%) assinalaram as principais perdas entre abril e maio de 2024, enquanto Rio Grande do Norte (de 21,5% para 23,1%), Maranhão (de -3,1% para -1,8%), Ceará (de -1,7% para -0,8%), Bahia (de -0,2% para 0,7%), Santa Catarina (de 2,4% para 3,2%) e Goiás (de 9,4% para 10,2%) mostraram os maiores ganhos entre os dois períodos.


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