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Economia

Com 91% dos reembolsos negados, confira dicas para não cair no golpe do Pix

Funcionando desde 2021, o mecanismo só reembolsou 9% dos pedidos em 2023

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O Banco Central e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) vão modificar o jeito como funciona o MED (Mecanismo Especial de Devolução), o sistema criado para ressarcir os correntistas por valores roubados por meio de fraudes com o Pix.

Funcionando desde 2021, o MED só reembolsou 9% dos pedidos em 2023. Agora, as melhorias do sistemas serão desenvolvidas ao longo do segundo semestre, com implementação prevista para o final de 2025.
Confira dicas para evitar armadilhas e não cair no golpe do Pix

Os valores de transferência devem ter limite baixo, dentro da realidade de cada um — para que, em caso de assalto ou golpe, não haja grandes prejuízos. Alguns bancos já permitem que o correntista cadastre usuários que possam receber valores mais altos, pessoas conhecidas ou estabelecimentos que frequenta.

Ter um celular para andar na rua que tenha o aplicativo do banco para movimentação e despesas do dia a dia é mais uma dica de proteção. As movimentações maiores para bancos ou corretoras devem ser feitas do computador, ou de outro celular que fica fixo em casa.

Mantenha, tanto no celular quanto no computador, os sistemas operacionais atualizados. Um aplicativo com o sistema operacional desatualizado fica muito mais propenso a sofrer ataques que seriam evitados com a atualização. Deixar programado para atualizar automaticamente, enquanto carrega o telefone à noite, pode ser uma solução.

Além da proteção via senha comum no celular, vale utilizar uma senha para inicialização de chip. Troque também suas senhas com frequência e não utilize a mesma senha para serviços diferentes.

Jamais clique em links desconhecidos — cheque remetentes de emails e mensagens — e evite fazer compras em sites que não possuam certificações de compra segura. Também é melhor optar pela verificação de duas etapas via e-mail e não via número de celular, já que criminosos podem utilizar dessa possível checagem para roubar os acessos nas redes sociais.

O ponto mais importante para se proteger é a não divulgação de dados pessoais de forma desnecessária. Embora as pessoas acreditem que os hackers ou criminosos conseguem os dados usando alguma ferramenta tecnológica, isso não é sempre verdade.

A maioria deles usa a engenharia social, que nada mais é do que uma pesquisa feita pela internet, por telefone ou até pessoalmente. Sem notar, as pessoas acabam disponibilizando informações que podem ser utilizadas contra elas. Também é importante evitar a divulgação de uniforme escolar, placa de carro e nome do condomínio onde mora, principalmente nas redes sociais.

Por fim, desconfie se alguém oferecer telefone ou computador para acessar seu e-mail ou alguma rede social. Essa pessoa pode gravar seu login e depois alterá-lo para bloquear o seu acesso.
O que fazer se cair em um golpe?

A primeira coisa a fazer é trocar a senha dos aplicativos, tanto de redes sociais como de banco.

E na sequência fazer um boletim de ocorrência, que pode ser feito digitalmente, com todas as informações possíveis. Isso auxilia na elucidação do caso, protege de responsabilidades caso a conta seja usada para cometer outros crimes e ajuda no cancelamento de compras e operações indevidas.

 

As informações são do UOL.


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