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Amazonas

História envolvendo a viúva milionária no Rio chama atenção para empresa instalada há 37 anos na Zona Franca

A Copag da Amazônia é a maior produtora de cartas do país e tem uma unidade de 8.600 metros quadrados no Distrito Industrial de Manaus.

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A Companhia Paulista de Papéis e Artes Gráficas (Copag), empresa centenária paulista tradicional no ramo de baralhos para jogos, com fábrica instalada há 37 anos na Zona Franca de Manaus (ZFM), entrou nos holofotes da imprensa com a história envolvendo a viúva do império, a socialite Regina Gonçalves, que chamou a atenção no último fim de semana no programa ‘Fantástico’, da Rede Globo de Televisão.

Centenária, a Copag domina o mercado de baralhos no Brasil. O filho do fundador do grupo, Nestor Gonçalves, morreu em 1994 deixando toda a sua herança, de
aproximadamente US$ 500 milhões, para Regina Gonçalves.

Sem filhos, Regina herdou sozinha dois apartamentos no Edifício Chopin — vizinho ao Copacabana Palace, com apartamentos de luxo avaliados em cerca de R$ 8 milhões —, além de mansões em São Conrado, uma fazenda em Angra dos Reis e outros bens de valor, como joias, obras de arte e artigos de luxo, segundo a reportagem do ‘Fantástico’.

O programa mostrou a situação vivida pela viúva aos 88 anos, três décadas após a morte do marido milionário. Ela acusa o ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro de violência psicológica e doméstica, além de ameaças, ao supostamente mantê-la em cárcere privado por dez anos. Os dois têm união estável, mas Regina nega qualquer envolvimento emocional com Ribeiro.

Reis do baralho no Brasil

A empresa foi fundada por Albino Gonçalves, pai de Nestor. Inicialmente, se chamava Albino Gonçalves Cia. Importadores, em São Paulo (SP). No início, a Copag começou importando baralhos e produzindo papelaria em geral. Dez anos depois da fundação, em 1918, passou a produzir seus próprios baralhos em solo brasileiro e mudou de nome, adotando Copag.

Com Nestor como presidente da empresa, o Grupo Copag se tornou pioneiro na produção de cartas no mercado brasileiro e a maior produtora de baralhos, fichas e materiais de jogos do Brasil e da América Latina, segundo informações da própria companhia.

O baralho 139 se tornou símbolo da empresa, detendo o título de conjunto de cartas há mais tempo em produção no Brasil: desde 1923. É feito em papel couché e seu curinga é uma taça com arabescos.

Hoje, a Copag é controlada pelo grupo belga Cartamundi, principal player do segmento de baralhos do mundo, com 8 fábricas e 13 escritórios espalhados pelo globo.

A Copag da Amazônia é a maior produtora de cartas do país e tem uma unidade de 8.600 metros quadrados no Distrito Industrial de Manaus, com um portfólio, além do tradicional baralho, com uma diversidade de produtos, entre estes, games, colecionáveis, acessórios e o jogo com estampas ilustradas ‘Pokémon Go’ de cartas colecionáveis.


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