Brasil
Grupo ouve governadores e parlamentares e apresenta plano de trabalho para recuperação da BR-319
Ministério defende que grupo de trabalho vai tentar levar o Brasil a ter uma estrada que permita a coexistência da sustentabilidade com a necessidade das pessoas.
Construir estratégias que viabilizem a recuperação da BR-319/AM/RO, com a participação de representantes da sociedade civil, da academia e do Governo Federal, é o propósito do grupo de trabalho da rodovia criado pelo Ministério dos Transportes. A primeira reunião do GT foi realizada nesta quarta-feira (22), com a presença de governadores da região amazônica, assim como a de senadores e de deputados das bancadas federais dos estados da região Norte do país.
“Esse modelo de grupo de trabalho, com a inclusão de parlamentares e de pessoas com experiência para tentar construir um meio termo, um consenso, é o que vai tentar levar o Brasil a ter uma estrada que permita a coexistência da sustentabilidade com a necessidade das pessoas”, afirmou o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Além do ministro Renan Filho, participaram da primeira reunião os governadores do Amazonas, Wilson Lima; de Rondônia, Marcos Rocha; do Mato Grosso, Mauro Mendes; e do Acre, Gladson Cameli; senadores e deputados federais dos dois estados; representantes dos ministérios dos Transportes, da Casa Civil e do Meio Ambiente; do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT); e do governo do Tocantins.
“Havia um desencontro de informações muito grande sobre a questão da recuperação da BR-319. Mas, agora, estamos vendo uma disposição muito grande do governo federal para fazer isso acontecer. Precisamos entender que a BR-319 é um projeto do Brasil. Precisamos juntos dialogar, mostrar soluções, mostrar que é possível”, disse o governador Wilson Lima.
Calendário
Responsável pela coordenação do grupo de trabalho, o subsecretário de Sustentabilidade, Cloves Benevides, apresentou uma sugestão de cronograma. A primeira reunião, realizada nesta quarta, teve governadores e bancadas federais. Na sequência, a intenção é ouvir academia, sociedade civil e setor produtivo, depois os técnicos de ministérios. Ainda haverá rodadas técnicas com servidores de diversas pastas do Governo Federal e do próprio Ministério dos Transportes.
Ao fim dos trabalhos, o grupo deve consolidar uma nota técnica que servirá como documento de referência com encaminhamentos, metas, sugestões de responsabilidades e de governança, prazos, custos, uso de tecnologias. “Já em dezembro, vamos para Manaus para escutar a sociedade civil. Empresários, ativistas, aqueles que estão na academia produzindo conhecimento acadêmico, sobre os temas. E, em seguida, uma grande reunião de representações interministeriais”, disse o subsecretário Cloves Benevides.
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