Economia
Donald Trump avalia corte de impostos e socorro ao setor turístico
Presidente vai solicitar do Congresso dos EUA autorização para implementar medidas que suavizem efeitos econômicos do novo coronavírus
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, afirmou hoje (1o) que solicitará autorização junto do Congresso para implementar benefícios fiscais que possam aliviar o impacto econômico do coronavírus. As medidas incluem auxiliar a indústria hoteleira, as companhias aéreas e os navios de cruzeiro.
“As empresas não podem ser penalizadas pelo surto do coronavírus”, referiu Trump. De acordo com o presidente, o governo norte-americano também pondera que haja um corte nos impostos.
A quebra de Wall Street e a pressão dos democratas levou o Governo Federal acelerar a implementação de medidas para lidar com a crise.
“Usaremos todas as ferramentas que temos para apoiar a economia”, garantiu o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, acrescentando que a economia dos EUA “é a mais resiliente no mundo” e que a Administração irá ajudar “pequenas empresas que precisem de liquidez”.
Vários congressistas também têm insistido com o Governo norte-americano, para que sejam instituídas políticas de licença médica remunerada. Estas teriam o objetivo de ajudar os cidadãos dos Estados Unidos que, por causa do surto, são obrigados a permanecer em casa.
Uma lista de prioridades foi publicada no domingo (8) pela líder democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria democrata do Senado, Chuck Schumer. Nela constava uma melhoria no seguro de desemprego, um aumento de distribuição de cupons de alimentos para famílias e testes de coronavírus gratuitos.
O congresso não terá sessões na próxima semana, por isso qualquer projeto de lei deverá ser enviado o mais rápido possível.
Na sexta-feira (6), Trump assinou uma lei que disponibilizava mais de US$ 8 milhões a serem usados no combate à propagação do surto. O valor foi três vezes mais alto do que o inicialmente estimado.
A Casa Branca recebe hoje banqueiros, segundo a imprensa norte-americana. O encontro acontecerá dois dias depois de a bolsa de Nova Iorque viver um dos dias mais negros: o índice Dow Jones desvalorizou-se 7,8%, o maior declínio desde 2008.
A queda advém do reflexo da guerra nos preços do petróleo e pela crescente preocupação com o impacto do Covid-19 na economia global.
O Presidente norte-americano desvalorizou o impacto do vírus na queda da bolsa ao, escrever na sua página de Twitter: “A Arábia Saudita e a Rússia estão negociando o preço e o fluxo do petróleo. Essa e as notícias falsas são a razão do colapso do mercado”.
Os Estados Unidos estão entre os 10 países do mundo com mais casos confirmados de coronavírus, com 755 infectados em todo o país e 26 mortes.
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